Sem racismo! Hélio do Anjos diz que caso foi esclarecido após diálogo com Zé Ricardo

O técnico da Ponte Preta, Hélio Dos Anjos, disse que confia em Zé Ricardo e encerrou polêmica após acusação de racismo em São Januário.

Hélio dos Anjos conversando com elenco da Ponte Preta
Hélio dos Anjos conversando com elenco da Ponte Preta (Foto: Diego Ribeiro/ PontePress)

A Ponte Preta perdeu para o Vasco por 1 a 0 na última quarta-feira (27), o jogo contou com uma grande polêmica. Hélio dos Anjos comentou com o árbitro da partida, Rodolpho Toski Marques, que um de seus jogadores estava sofrendo ataques racistas vindo da torcida vascaína.

O caso não passou de um mal entendido, em entrevista cedida ao Lance, o treinador da equipe campineira relatou que Zé Ricardo, técnico do Vasco, explicou a situação para ele. Segundo o comandante da equipe carioca os cânticos eram latidos, direcionados ao atleta Yuri Lara, que tem fama de pitbull entre a torcida.

— No momento do jogo, o meu jogador me procurou por causa do som que estava sendo cantado, passando que se sentia ofendido. O que eu tive que fazer: procurei a representação da CBF, do jogo, do quarto árbitro. Ele procurou o juiz, que veio conversar com a gente. Neste momento, o Zé Ricardo e o lateral-direito do Vasco (Gabriel Dias) procurou a gente no meio de todo tumulto do jogo e falou: “esse é um cântico para um jogador” — contou o treinador da Ponte Preta.

Hélio disse que confiava na palavra de Zé Ricardo e que para ele o assunto tinha morrido. “Para mim, é fim de papo. Não ofendi ninguém, clube, nada. A repercussão existe naturalmente e eu sei porque. Mas faz parte”, finalizou o treinador.

Súmula

Na súmula do jogo, o árbitro explicou que o caso ocorreu logo após um desarme de Yuri Lara à beira do campo, o que motivou a comemoração da torcida. A comissão de arbitragem afirmou não ter ouvido “sons de macacos” vindos da arquibancada. 

— Aos 39 minutos do segundo tempo, com o jogo paralisado, o atleta de número 40, senhor Ramon Rodrigo de Carvalho, e o técnico, senhor Hélio Cézar Pinto dos Anjos, ambos da equipe Ponte Preta, informaram ao árbitro que ouviram sons de macaco vindos da torcida do Vasco da Gama. Esses sons não foram ouvidos pela equipe de arbitragem e nem pelo delegado da partida — escreveu o árbitro na súmula da partida.

Fonte: Esporte News Mundo

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2 comentários
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    Não aconteceu nada disso ,mas estas leis ridículas herança de alguns complexados vindo desta esquerda paranoica em que tudo é racismo ,levando qualquer jogador si importar o que vem de torcida e, o motivo alegado jamais partiria de um torcedor vascaíno pela tradição do clube que brigou com os chamados poderosos da elite do futebol exatamente por não aceitar discriminação fosse racial ou social e esta atitude é marca registrada do Clube de Regatas Vasco da Gama ,por outro lado ,torcida de outros clubes vai sim manifestar sua inferioridade comportamental xingando jogador de cor de macaco ,como si todos os símios fossem de pelos pretos quando em sua maioria ,não são e, fosse o mais próximo animal do humano um ser asqueroso ,nojento ,repugnante quando na verdade é admirado principalmente pelas crianças e chega ser muito mais esperto ou inteligente que muitos humanos .Um jogador quando for xingado ou molestado ,ora faça como fez o lateral direito Daniel Alves quando jogava pelo Barcelona quando um imbecil atirou uma banana quando ele Daniel si preparava para bater um escanteio ,simplesmente ,calmamente descascou a banana e a comeu ai sim ele humilhou o torcedor que pagou ingresso para vê-lo ganhar muito mais que o racista como queira ,não ganha em toda sua vida o que Daniel ganhou e ganha .Nos meus tempos de jogador no interior ,ouvia de tudo proferido pela torcida adversária e, a gente levava numa boa ,mas hoje qualquer jogador faz um escarcéu ,um teatro quando ouve das arquibancadas qualquer manifestação .

  • Responder

    Ele tinha que pedir desculpas a torcida do Vasco, Isso é um absurdo, todos sabem da história do clube contra a discriminação racial.

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