Matheus Barbosa se diz adaptado para jogar tanto mais ofensivo quanto defensivo
O volante do Vasco da Gama, Matheus Barbosa, ainda detalhou como agirá quando for colocado numa função mais defensiva e na ofensiva.
Depois da temporada mais goleadora da carreira, em que marcou oito gols, Matheus Barbosa começou 2022 no Vasco em uma função mais defensiva. Com a ausência de Yuri Lara, titular nas duas primeiras rodadas antes de sofrer uma entorse no tornozelo, o jogador foi escolhido para ser o primeiro volante do time de Zé Ricardo. A auto avaliação é de que houve encaixe nos últimos jogos.
– Quando cheguei ao Vasco deixei claro para o professor que poderia atuar tanto de primeiro como de segundo volante, estou disposto a ajudar independentemente da posição. Venho me adaptando bem. Minha principal virtude não é a marcação, mas acho que estou conseguindo desempenhar o papel ali, todo mundo vem se dedicando para ajudar. Posso atuar nas duas funções, onde o Zé optar – disse Matheus Barbosa em coletiva na tarde desta quarta-feira, e completou:
– Se eu estiver de primeiro volante, vou procurar fazer a construção que o professor pede. Acredito que, no último jogo, eu pude ajudar bastante na construção, principalmente no segundo tempo, onde a gente conseguiu encurralar o Botafogo. Para quem viu o jogo, acho que tive bons lançamentos, bons passes nas entrelinhas para achar o Nenê, achar o Bruno. E quando estiver de segundo, vou procurar também pisar na área, que é uma característica minha. Mas, independentemente de qualquer coisa, vou dar meu melhor para poder ajudar o Vasco.
Um dos pontos abordados durante a entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa foram os gols sofridos pelo Vasco no Carioca. O time tem a pior marca entre os quatro grandes e, no geral, é dono da terceira pior defesa do campeonato. Levou sete gols em seis jogos. Matheus Barbosa pontuou a evolução da equipe depois dos primeiros jogos da temporada.
– A gente está procurando se entrosar o mais rápido possível. Temos tomado bastante gols, mas, se for ver pelo outro lado, é um grupo novo que foi formado. Nos três primeiros jogos a gente tomou cinco gols. Nos últimos três, a gente tomou dois. Sendo que no último jogo, contra o Botafogo, a gente não deu muita chance para o adversário, conseguiu controlar bem, dominar as ações. Infelizmente o placar não veio, mas a gente está tendo evolução, pode tirar a base por isso. Vamos seguir trabalhando para nos entrosar mais. Tem jogadores novos chegando, a tendência é que a gente cresça ainda mais.
O Vasco enfrenta o Bangu na próxima quinta-feira, em São Januário, às 20h30, pela sétima rodada do Campeonato Carioca. O time de Zé Ricardo é o quarto colocado com 13 pontos, mesma pontuação de Botafogo e Flamengo, que estão acima na tabela pelo critério de saldo de gols.
Outras declarações
Adaptação e forma física
– Adaptado eu estou desde o primeiro dia, o grupo me recebeu muito bem. Procuro trabalhar bastante no meu dia a dia para chegar no meu ideal, a gente sempre tem o que melhorar. Evoluí bastante física e tecnicamente desde a minha estreia, mas posso evoluir mais para ajudar o Vasco durante a temporada.
Bangu
– Vai ser um grande jogo, eles têm uma equipe muito bem treinada, Felipe é muito inteligente. Vamos trabalhar, ouvir o Zé Ricardo para fazer um grande jogo. Temos que estar ligados para conseguir os três pontos. Tem que ter paciência. Temos que procurar impor nosso ritmo primeiramente, fazer o que a gente vem treinando.
– Quando o time marca muito baixo, acaba que a gente fica com menos espaço para conseguir infiltrar na defesa adversária. Mas tem que ter muita paciência, muita calma, rodar bastante a bola, trocar bastante passe para que a gente encontra os espaços. Se não, a gente vai ficar dando contra-ataque e isso não é interessante. No momento certo, temos que agredir o adversário e conseguir os gols.
Pontos para evoluir
– A gente, claro, ainda tem bastante para melhorar, mas a gente já vem de evolução. Nos três primeiros jogos tomamos cinco gols e, nos três últimos, tomamos dois. Já é uma evolução. Como eu disse, é um grupo novo, estamos procurando evoluir na parte tática, técnica, na parte ofensiva, defensiva. É o início de um trabalho. Mas tenho certeza de que, nesses jogos, o professor Zé Ricardo tem encontrado os pontos onde a gente pode melhorar. E, automaticamente, vamos melhorar durante o campeonato.
Transição ofensiva
– Depende muito da característica de cada jogador. O Nenê e o próprio Bruno são jogadores mais técnicos, mais criadores. A gente tem que fazer a bola chegar neles para eles poderem municiar o Raniel, o próprio Pec, a subida dos nossos laterais, o elemento surpresa do Juninho. É muito da característica do jogador. Acho que a equipe vem conseguindo fazer o que o professor vem pedindo, dentro da característica de cada jogador.
– Não é à toa que a gente consegue fazer bastante gol no campeonato. Claro que a gente pode melhorar nesse aspecto, mas, na minha opinião, não está de todo ruim. Assim como quando a gente estava ganhando não estava tudo certo, agora que a gente perdeu não está tudo errado.
Falta compactação?
– É um pouco do entrosamento, é um início de trabalho. A gente está procurando se entrosar. Fizemos agora um mês trabalhando juntos. É uma coisa que a gente procura melhorar, assim como em outros aspectos. É um grupo novo, a gente está batalhando, treinando bastante. Já temos coisas boas, na minha opinião. Somos um grupo que tem uma intensidade boa tanto para atacar quanto para defender, são coisas que a gente procura melhorar no dia a dia. É com o tempo e entrosamento que a gente vai estar 100%.
Fonte: Globo Esporte
Até agora não consegui vê futebol do Matheus Barbosa como também do Bruno Nazário.
talvez um banco de reserva seja melhor pra os dois até se adaptarem no Vasco.