Anderson Conceição é apresentado oficialmente pelo Vasco

Anderson Conceição se emocionou bastante ao recordar sua passagem pelo Vasco da Gama durante sua apresentação nesta quarta-feira.

Anderson Conceição e Carlos Brazil durante apresentação
Anderson Conceição e Carlos Brazil durante apresentação (Foto: Emanuelle Ribeiro/ge)

Ao que tudo indica, Anderson Conceição está em casa. Embora tenha nascido na Bahia, o zagueiro de 32 teve duas passagens pelas categorias de base do Vasco, disse que é torcedor do clube e contou em sua apresentação ao clube nesta quarta-feira sua família fez festa quando ficou sabendo do acerto. Ele é um dos nove reforços anunciados pelo Vasco até o momento para a disputa da temporada 2022.

– Quando avisei minha família que viria pra cá foi uma festa. Clube do meu coração, reconstruir esse ano, trabalhar bastante pra colocar o vasco na Série A. Se tiver que cobrar vou me cobrar, sim, não podemos acomodar – garantiu ele, que vibrou com a oportunidade de poder jogar com a camisa 4.

“Número pesado o 4, sempre gostei de jogar com ele. Quando acertei o contrato perguntei se a camisa 4 estaria disponível, por ter sido do Mauro Galvão, lendário jogador que vestiu essa camisa”, disse.

Baiano de Caravelas, Anderson Conceição foi lançado no profissional pelo Mogi Mirim, de São Paulo. Antes disso, no entanto, passou duas vezes pela base do Vasco: uma em 2006, nos juniores, e outra em 2008. Ele fez parte da geração de Alan Kardec, Sousa e companhia, mas não chegou a estrear no time profissional.

Anderson se emocionou bastante ao recordar essa memória.

– Minha chegada aqui na base foi engraçada. Sou do sul da Bahia e minha mãe teve que trabalhar em três lugares pra comprar uma passagem de ida pra mim. Foi por ela também que eu falei que sairia de casa e só voltaria quando virasse profissional. Passei no teste do Vasco e liguei avisando que não voltaria mais. Isso me marcou muito, porque sou daquela geração de guerreiros, que não desiste, que persevera – disse.

“Muitos jogadores da época me mandaram mensagem agora: “Irmão, você voltou pra casa. Jogue por nós e honre essa camisa”. Sou um cara trabalhador, não vim aqui pra passear, mas pra vencer com a camisa do Vasco e pelos meus companheiros”, concluiu.

Veja outros pontos da entrevista de Anderson Conceição

Maior desafio da carreira?

– Com certeza maior desafio da carreira, por isso aceitei. Por ser vascaíno, por ter família vascaína. Clube passando por um momento de reconstrução, maior desafio da carreira, sim.

Experiência na Série B

– O Zé (Ricardo) me ligou, foi bom. Pela minha experiência, essa vai ser minha oitava série B. Ganhei três. Conheço alguns atalhos, algumas iscas da competição. Último clube que passei (Cuiabá) fiz uma história linda, quero fazer aqui também.

Impressões do grupo

– Você precisa ter um trabalho focado, não só com 11 jogadores, mas um coletivo que queira a mesma coisa, blindar esse grupo. Teremos momentos bons e ruins, mas não podemos sair dos trilhos. Esse é o caminho. Diretoria está selecionando bem, competição exige muito, essa vai ser a mais difícil de todas que joguei. Não é só técnica, mas um conjunto de coisas, muitas vezes vai ser mais na raça. Temos que entrar com essa mentalidade de time aguerrido e que sabe onde quer chegar.

Recepção

“Minha recepção foi muito boa, desde o porteiro ao Brazil. Importante trabalhar com ambiente leve”.

Treinos no Vasco

– No nosso dia a dia vamos construindo um grupo. O Zé tem uma metodologia diferente, gosta de trabalhar as linhas, com time reativo, que marca na frente. Vamos nos conhecendo aos poucos, tem jogador chegando ainda, vamos levar um tempinho para adaptar. Vamos tirar de letra.

Dificuldades da Série B

– Você muda muito de um jogo pro outro, enfrenta o Grêmio e depois o Brusque. Campos e logísticas diferentes. Temos que nos adotar, trabalhar a cabeça pra vencer o jogo. O mais importante na série b é continuar somando e chegar no final dentro do bolo.

Posição em campo

– Sempre procurei aprender sobre posicionamento, trabalhar meus defeitos. Meu posicionamento na área é bom, mas vamos trabalhar pra errar o mínimo possível, porque as competições exigem isso.

Fonte: Globo Esporte

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