Com as últimas movimentações, Vasco começa a ganhar cara e busca atacantes

O Vasco da Gama tem como prioridade contratar atacantes agora que está com alguns nomes encaminhados para outras posições.

Estádio de São Januário, casa do Vasco da Gama
Estádio de São Januário, casa do Vasco da Gama

Com as contratações encaminhadas de Weverton e Bruno Nazário – jogadores que já têm acordo, mas ainda não assinaram contrato -, o Vasco chega a dez reforços para 2022. Aos poucos, o elenco começa a ganhar uma nova cara. Novos nomes ainda são necessários, mas já é possível vislumbrar um time e as opções que Zé Ricardo terá. O ataque ainda é o setor mais carente e a posição que direção tem encontrado dificuldade para reforçar.

Com as contratações encaminhadas de Weverton e Bruno Nazário – jogadores que já têm acordo, mas ainda não assinaram contrato -, o Vasco chega a dez reforços para 2022. Aos poucos, o elenco começa a ganhar uma nova cara. Novos nomes ainda são necessários, mas já é possível vislumbrar um time e as opções que Zé Ricardo terá. O ataque ainda é o setor mais carente e a posição que direção tem encontrado dificuldade para reforçar.

Enquanto aguarda novos atacantes, no entanto, o elenco começa a ganhar uma cara. Após uma semana conturbada com poucos reforços e muitas ausências por conta da Covid, a expectativa é que o técnico comece a esboçar, nos próximos dias, uma equipe próxima da que pretende mandar para a estreia no Carioca, contra o Volta Redonda, no dia 26.

Seis atletas diagnosticados com Covid (Nenê, Riquelme, Léo Matos, Galarza, Canjá e Thiago Rodrigues) voltam ao longo da semana, além de Weverton e Bruno Nazário, que devem se apresentar nos próximos dias. O time treinará no Rio de Janeiro até o dia 19 e segue rumo a Pinheiral, cidade próxima à Volta Redonda, de onde retorna para a estreia na primeira rodada.

Thiago Rodrigues; Léo Matos, Luís Cangá, Anderson Conceição, Riquelme (Edimar); Yuri Lara, Bruno Gomes (Galarza), Vitinho, Nenê ; Isaque (Pec) e Raniel.

Hoje, essa é uma formação possível dentro da atual realidade do Vasco. A expectativa é que o lateral Weverton e o meia Bruno Nazário se juntem ao elenco na próxima semana. Dependendo da forma física, podem virar opção para a estreia no Carioca.

Ataque é prioridade

O ataque segue como o setor mais carente e a posição que a direção tem encontrado mais dificuldade para reforçar. Até o momento, incluindo Weverton e Bruno Nazário, o Vasco se reforçou com um goleiro, dois laterais, dois zagueiros, quatro meio-campistas e apenas um atacante. A posição tem sido a dor de cabeça do clube no mercado, embora ainda seja necessária a contratação de pelo menos mais um zagueiro.

Hoje, Raniel é o único centroavante do elenco. Diego Souza era a prioridade para a posição, ouviu o projeto do Vasco, mas renovou com o Grêmio. Luis Amarilla (Vélez), Caio Dantas (Água Santa), Pablo Magnin (Tigres-SP) e Yuri Castilho (acertou com Ceará) foram alguns entre muitos nomes tentados, mas as conversas não foram adiante.

Um camisa 9, porém, não é a única necessidade para o ataque. Com as saídas de Morato e Léo Jabá, o Vasco tem poucas opções para jogar pelas beiradas do campo ofensivo. Gabriel Pec e Jhon Sanchéz, hoje, são os únicos homens de velocidade. O jovem, no entanto, não fez uma grande Série B, enquanto o equatoriano praticamente não jogou. Isaque e Bruno Nazário podem quebrar um galho na posição, mas não são jogadores com características de extremos.

Outras opções devem vir da Copinha. A comissão técnica está de olho na garotada, e jovens como Figueiredo e Vinícius, que já fazem parte da equipe profissional, vão encorpar o elenco, embora, em um primeiro momento, sejam vistos apenas como opções. Em outras posições, nomes como o zagueiro Zé Victor, o volante Andrey Santos e o meia Marlon Gomes também são peças que podem ganhar oportunidades no elenco de Zé Ricardo.

A dificuldade do Vasco no mercado se dá pela delicada situação financeira do clube. A diretoria não consegue competir em propostas com outras equipes e, por isso, até o momento apostou em atletas que estavam livres no mercado e/ou não tiveram tanto destaque na última temporada.

O orçamento apresentado para 2022, no entanto, prevê que o futebol terá folha salarial de R$ 3,8 milhões. O valor é ligeiramente superior ao que encerrou a atual temporada, que ficou marcada pelo fracasso em campo e permanência na Série B – por sinal, os valores de 2021 já registravam os valores de folha salarial mais alto dos concorrentes na última Série B.

Fonte: Globo Esporte

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