Jornalista cita casos de Covid-19 no Vasco e critica protocolo da CBF

Jornalista Gilmar Ferreira citou o caso da suposta reinfecção de Talles Magno para criticar o protocolo de testagem elaborado pela CBF.

Jogadores do Vasco fazendo testes de Covid-19
Jogadores do Vasco fazendo testes de Covid-19 (Foto: Fabiano Lunz/Futebol CRVG)

O veto de Martín Benítez, por Covid-19, horas antes do 0 a 0 entre Vasco e Fortaleza, foi só outra prova de que o protocolo de testagem da CBF não é seguro.

Os vascaínos fizeram a coleta do material na segunda-feira, e na quarta os resultados dos exames mostraram que dois deles estavam contaminados.

Na quinta-feira (19), dia do jogo em São Januário, o clube informou sobre que o meia testara positivo ao ser submetido à nova testagem rápida.

É evidente que nas 48 horas que antecederam o jogo ele interagiu com companheiros.

E é claro que este hiato entre os dias de coleta do material e da entrega dos exames multiplica os casos em todos os clubes.

Principalmente os que viajam pelo país afora em partidas das Copas de Conmebol.

O ambiente está contaminado e só a CBF parece não ver que os protocolos precisam ser revisados.

Com cerca de 60 jogadores da Série A em quarentena, ainda surge o médico Jorge Pagura, coordenador científico da entidade, relativizando os casos.

Em entrevista à Folha de SP, Pagura falou do relaxamento geral com as medidas de combate à proliferação do vírus.

E responsabilizou os clubes pelo afrouxamento nos procedimentos de segurança.

Disse até, como exemplo, que “times que viajavam de voo fretado trocaram para o de carreira”.

Mas, relativizou a proporção de contaminados anunciando que a entidade tem pesquisa com números até a 19ª rodada mostrando o baixo nível de contágio.

Em nenhum momento, porém, falou em algo prático e severo para evitar que os times entrem em campo desfigurados, como já ocorrera com vários deles.

O número de casos só aumenta, agora com a novidade da reinfecção, como a do fisiologista palmeirense Daniel Gonçalves e do meia vascaíno Talles Magno.

Este Brasileiro com 38 rodadas, em jogos de ida e volta, num ano como este, foi feito claramente para aliviar as finanças dos clubes e das entidades.

Não tem alegria, é carente de emoção e o nível técnico é compreensivelmente baixo.

Uma ofensa ao esporte…

Fonte: Coluna Futebol Coisa & Tal/Gilmar Ferreira – Extra

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