Relembre erros defensivos que marcam a permanência do Vasco na Série B

Confira alguns dos erros de posicionamento que marcaram a permanência do Vasco da Gama na Série B do Campeonato Brasileiro.

Leandro Castan, zagueiro do Vasco da Gama
Leandro Castan, zagueiro do Vasco (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

A campanha do Vasco na Série B é recheada de erros: formação do elenco, troca de treinador, bola aérea defensiva, pênaltis perdidos… Mas dois lances nos últimos dois jogos se tornaram emblemáticos no que a matemática indica que será a permanência da equipe na segunda divisão.

Nas derrotas para Guarani e Botafogo, o Vasco sofreu dois gols com o mesmo roteiro. Escanteio a favor, equipe mal posicionada, contragolpe e gol do adversário (veja no vídeo acima). Mais um exemplo dos quase inesgotáveis problemas de marcação do time.

O mais recente foi no domingo em São Januário. Eram 11 minutos do primeiro tempo, placar 0 a 0. Nenê cobrou escanteio, e outros oito vascaínos estavam dentro da área do Botafogo. Desta forma, apenas Zeca estava do rebote e Lucão no gol.

Zeca não conseguiu recuperar a bola ou pressionar Oyama, o primeiro rival que deu início ao ataque. O que se viu a seguir foi a competência alvinegra em marcar um belo gol, com Marco Antônio, e o desespero de um time desarrumado correndo em direção ao próprio gol.

Contra o Guarani, o filme se repetiu. As circunstâncias eram diferentes: 43 minutos do segundo tempo, placar igual. Nenê cobrou escanteio. Sete vascaínos estavam na área. Fora dela, Marquinhos Gabriel. Que errou ao cabecear a bola. Assim, sobrou a Riquelme tentar afastar chutão de um defensor. Novo erro e caminho livre para Pablo marcar o gol.

Esses erros ocorreram na gestão de Fernando Diniz, mas dizem mais sobre o Vasco. Em toda a Série B, o rime sempre esteve exposto aos contragolpes dos rivais. Faltou melhor posicionamento e saber a hora certa de pressionar quem portava a bola. A marcação foi passiva.

Na gestão de Marcelo Cabo, por exemplo, o 1 a 1 com o Coritiba no Paraná. Galarza errou cruzamento, não pressionou para recuperar a bola. Jogada seguiu até o gol de Léo Gamalho.

Algo parecido ocorreu no trabalho de Lisca. No 3 a 1 para o Avaí, em Florianópolis, o primeiro gol do time da casa saiu em situação semelhante. Marquinhos Gabriel tinha a posse de bola no campo ofensivo. Foi desarmado. Copete recebeu, Zeca não deu o bote. Foi driblado. Lançado, Getulio driblou Vanderlei para abrir o placar.

Em nono, com 47 pontos, o Vasco não tem mais chances de acesso, segundo o matemático Tristão Garcia. Na quanta, em casa, recebe o Vitória.

Fonte: Globo Esporte

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