Homônimos de craques argentinos Riquelme e Veron despontam no futebol brasileiro

Riquelme do Vasco da Gama e Gabriel Veron, do Palmeiras, são xodós das torcidas e ostentam nomes de craques argentinos.

Riquelme em ação pelo Vasco contra o Bangu
Riquelme em ação pelo Vasco contra o Bangu (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

Anos depois de secarem lágrimas por conta de algozes argentinos, os brasileiros agora torcem quem homenageia esses vilões do passado. Depois do atacante Gabriel Veron, que leva o nome de “La Brujita” e é muito querido no Palmeiras, o novo xodó da torcida do Vasco é o lateral-esquerdo Riquelme, homônimo ao craque que marcou época no Boca Juniors-ARG. A dupla nasceu em 2002, o ano do pentacampeonato do Brasil na Copa do Mundo. Os dois já até vestiram a Amarelinha juntos, em 2018, pela seleção sub-17.

Se pela seleção da Argentina não fizeram lá tanto barulho contra o Brasil, a dupla de craques “hermanos” trouxe muita lamentação a torcedores pelo país. Comandante do Estudiantes, já veterano, Juan Sebastián Verón só faltou fazer chover na final da Libertadores contra o Cruzeiro, em 2009. Mesmo assim, bebês da geração seguinte nasceram homenageando o carequinha que também passou por Boca, Sampdoria, Parma, Lazio, Manchester United, Internazionale e Chelsea. Gabriel, entretanto, nunca nem viu o meia jogar ao vivo.

“Meu sobrenome tem a ver com o jogador argentino, sim. Um vizinho da minha família, na minha cidade [Assu, no Rio Grande do Norte], sugeriu para minha mãe colocar o nome de Veron porque gostava dele. O sonho dele era ter um filho com esse nome. A minha mãe gostou da sugestão e colocou. Eu sei que foi um bom jogador, mas na verdade nunca assisti ele jogando”, contou o jovem palmeirense ao UOL, em 2018.

Riquelme ainda não tinha nascido quando os palmeirenses choraram a perda de uma Libertadores para outro gigante do futebol argentino: Juan Román Riquelme, camisa 10 do Boca que bateu o Alviverde na final de 2000. Em 2007, foi o Grêmio que sofreu nas mãos do clássico meia na decisão da maior competição de clubes do continente. Nada que tenha impedido Wescley de “enganar” a esposa e batizar seu filho de Riquelme Carvalho de Araújo Viana, na cidade de Barra Mansa, no sul do estado do Rio de Janeiro.

“Depois que ele assistiu a um Boca Juniors x River Plate, deu briga no cartório porque ele queria me registrar como Riquelme e minha mãe queria colocar Emanuel, mas ele acabou registrando como Riquelme sem a minha mãe saber [risos]”, explicou o lateral.

Dupla pode estar em Paris-2024

Riquelme e Veron juntos? Não foi só na seleção argentina. Na seleção brasileira sub-17, em outubro de 2018, o técnico Guilherme Dalla Déa soltou a lista de convocados com os jogadores que homenageiam craques dos “hermanos”. Eles estiveram juntos em um período de treinamentos na Granja Comary e “reeditaram” a dupla vestindo verde e amarelo.

Campeões mundiais em 2019, a geração 2002 representará o Brasil nas Olimpíadas de Paris, em 2024. O Riquelme “original” faturou a medalha de ouro em Pequim-2008 com a Argentina.

Fonte: Uol

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