Dirigente diz que negociação por patrocínios independe da divisão que o Vasco está

Em entrevista, CEO Luiz Mello afirma que a marca Vasco da Gama tem o mesmo valor independentemente se estiver na Série A ou na Série B.

Luiz Mello, CEO do Vasco
Luiz Mello, CEO do Vasco (Foto: Ministério do Esporte)

Em entrevista recente ao podcast GE Vasco, o CEO do Clube, Luiz Mello, abordou diversos assuntos em relação ao seu trabalho no Gigante da Colina, que completa 10 meses em outubro.

Entre eles, o de angariar patrocínios, o que não tem sido fácil devido ao momento que vive o Cruzmaltino, estando na Série B e apresentando instabilidade de rendimento na competição.

– É um trabalho que a gente vem fazendo com o marketing, em conjunto com outras áreas. E aí a gente precisa ser realista em alguns momentos. A gente tem que reposicionar a marca, e a torcida do Vasco é engajada independentemente de onde o time esteja, Série A ou Série B – disse.

Paralelamente, Mello afirmou que, ao negociar um patrocínio, o valor pedido pelo Vasco independe se o Clube está na primeira ou na segunda divisão do futebol nacional, o que, muitas vezes, não é compreendido pelos interessados em investir no Cruzmaltino.

– A gente recusou propostas de gente que falou que queria pagar um valor na Série A e outro na Série B. Quando eu paro para analisar esse patrocinador, eu falo: ”O Vasco é grande independentemente da série em que ele está. Qual é a sua régua de comparação? É audiência? Eu estou dando audiência no domingo às 16h na Globo. Já tive alguns jogos lá”. Aí eles dizem: ”Ah, não, mas você tem que entender o mercado”. E eu respondo: “Amigão, eu vendo o Vasco. Esse é um posicionamento interno nosso: o Vasco é grande, independentemente de onde estiver – disse.

Complementando, Luiz Mello enfatiza que os patrocínios não serão vendidos pelo Gigante da Colina a qualquer preço. Ele cita a força da torcida no Nordeste, que foi demonstrada recentemente, como um fator preponderante para que a marca Vasco seja ”respeitada”.

– Por um lado, a gente precisa do recurso, mas eu também não estou tão desesperado a ponto de aceitar qualquer proposta. O Vasco é um dos top 5 nacionais. Vocês estão vendo o que acontece quando a gente analisa Nordeste. A gente vai jogar de mandante nas próximas rodadas. Com exceção de um ou dois jogos, o Vasco vai ter maioria de público. Seria leviano da minha parte vender essa marca tão respeitada e com tanto valor com base na série que estou. Eu sei o tamanho do Vasco, eu sei o valor do Vasco – reforçou.

Por fim, o dirigente revela que, se já tivesse aceitado todas as propostas de patrocínio que o Vasco recebeu desde que assumiu o cargo, a camisa cruzmaltina já teria mais marcas estampadas do que em 2020, por exemplo, mas que, mesmo assim, não estaria condizendo com a grandeza do Clube.

– Não estou atrás de qualquer patrocínio, de qualquer dinheiro ou de qualquer marca. A gente sabe que o Vasco tem uma história e um valor. Eu quero vender o Vasco, mas com todas as suas nuances. O problema é que não é tão rápido. Se tivesse aceitado qualquer proposta, eu provavelmente já teria uma camisa que valeria mais do que a do ano passado, mas, ao mesmo tempo, acho que não estaria utilizando todo o potencial do Clube e da torcida – concluiu.

Vale ressaltar que o Vasco tem, atualmente, o banco BMG e a loja de departamentos Havan como seus dois principais patrocinadores, sendo o primeiro o apoiador financeiro master do Clube.

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3 comentários
  • Responder

    LARGA MEU VASCÃO…VC É MUITO FRACO PARA A GRANDEZA DO GIGANTE…👊🙏👊

  • Responder

    Eles estão achando que nos vascaíno de verdade vamos acreditar nestas baboseiras se está tão bom assim KD os patrocínios cambadas de incompetente fora Salgado e mulambada

    • Amigão ( No seu linguajar ) , marca você associa a algo com qualidade e prestígio, Vasco tá longe de ter ambos.
      Faz assim, diz prós fornecedores que a diretoria vai parar de emprestar dinheiro ao Vasco e dar lugar ao presidente legítimo que é o leven, vai chover patrocinador .

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