Marcos Júnior relembra início de amizade com Ribamar

Marcos Júnior relembrou o início da amizade com Ribamar e diz que o atacante o ajudou na adaptação no Vasco da Gama.

Cidade de Deus e Rio das Pedras. Duas famosas comunidades situadas na zona oeste do Rio de Janeiro. Foram em torneios disputados nestes locais que Ribamar e Marcos Júnior se viram pela primeira vez, antes mesmo de imaginarem que um dia estariam atuando juntos num clube de massa como o Vasco.

No Cruz-maltino desde o ano passado, Marcos Júnior relembra como se iniciou a amizade:

“Eu conheço o Riba desde criança. Ele morava na Cidade de Deus e eu em Rio das Pedras, e nos campeonatos, às vezes eu jogava lá e vice-versa, e aí a gente foi se conhecendo, até porque muitos amigos em comum que jogavam, já nos conheciam. Então, foi mais fácil de nos conhecermos. E dali em diante continuou nossa amizade”, recordou.

Dois anos mais velho, o volante garante que os duelos foram poucos, mas que quando se enfrentaram, ele levou a melhor.

“Nessa época que nos conhecemos, não jogávamos contra, porque como ele é nascido em 97 e eu em 95, era difícil a gente se enfrentar, mas quando crescemos mais um pouco, chegamos a jogar um campeonato contra. A final foi meu time contra o dele, e meu time ganhou. Mas era difícil marcá-lo. Dava trabalho, bastante trabalho…(risos)”, se recorda Marcos Júnior ao UOL Esporte.

Segundo o volante, a amizade de anos o ajudou a se adaptar mais rápido ao Vasco, após se destacar no Campeonato Carioca de 2019 pelo Bangu:

“Antes de eu ir para o Vasco, a gente já mantinha contato, às vezes até se encontrava. Então, minha adaptação no Vasco foi até mais fácil porque ele já estava no clube, ele me ajudou bastante. E reencontrá-lo num time grande foi bom demais, fiquei muito feliz, tanto por mim quanto por ele.”

Ribamar, Marcos Júnior e Marrony

Marrony se junta e forma “Tropa do Ainda”

No Vasco, Marcos Júnior e Ribamar absorveram mais um jogador para o seu “clã”. O atacante Marrony, que, com 21 anos, é o caçula do grupo. Junto, o trio formou a “Tropa do Ainda”, que partiu de uma gíria que passaram a utilizar e que não tem uma explicação muito complexa.

“É uma continuação de um assunto (risos). É como se eu perguntasse para o Ribamar: ‘Você vai treinar amanhã?’. Aí ele vai dizer: ‘Ainda’. É como se fosse uma afirmação (risos)”, tentou explicar Marcos Júnior à Vasco TV.

Mesmo sem muito sentido, o fato é que a expressão pegou entre os torcedores e motivou até mesmo Marrony a tatuar a palavra “ainda” em seu braço direito.

“O Ribamar falou que ia fazer também”, exclamou Marrony na live vascaína.

Uol

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