Amor pelo Vasco une gerações e quebra recorde de sócios
Associação em massa no Vasco fez o vascaíno Fellype Ponte Corrêa reativar o plano e associar o filho Miguel, de 11 anos.
Se os resultados no futebol não estiveram à altura da vencedora história do Vasco no ano, fora de campo a torcida fez jus à alcunha de Gigante atribuída ao clube da Colina. Em nove dias de campanha, o quadro de sócios foi quadruplicado. A impressionante escalada deixou o arquirrival Flamengo para trás e levou o Cruzmaltino ao topo do ranking no país com mais de 143 mil sócio-torcedores. E ainda contando…
O amor pelo Vasco reconstrói e une. Sócio-geral do Vasco, Fellype Ponte Corrêa, de 38 anos, não apenas reativou o plano como associou o filho, Miguel, de 11 anos. Rubro-negra, sua mulher, Kássia Regina, deixou a sadia rivalidade de lado e, por amor, comprou a briga da família.
“Mais do que a promoção, o bonito movimento feito pela torcida mexeu comigo. Reativei meu plano e fiz o do meu filho, Miguel. A promoção não pesou tanto. O orgulho de poder ajudar o clube que amo, sim. É uma receita que ajudará de alguma forma”, disse Fellype.
O dinheiro chega em ótima hora. Na semana passada, o quadro social do Vasco gerava uma receita de aproximadamente R$ 1,3 milhão. Com o bom das adesões na campanha promocional de ‘Black Friday’, o Vasco já estima um aumento superior a R$ 3 milhões por mês com o programa de sócio-torcedor.
Unido, o Vasco se mostra mais forte. Dentro de campo, os cruzmaltinos foram fundamentais na arrancada contra o Z-4 do Brasileiro, em São Januário. Fora dele, atendeu ao chamado do clube ao bater as metas de arrecadação para a construção do Centro de Treinamento, na Barra da Tijuca. As doações superaram os R$ 3 milhões.
Terceira geração de vascaíno da família, Vanderson Max da Silva de Azevedo, de 40 anos, abre o caminho para a próxima safra com o filho, Asaf, de sete anos. Com a concorrência de clubes estrangeiros e o Flamengo em evidência, ele reforçou o compromisso de fidelizar a paixão pelo clube.
“Sou de uma família apaixonada pelo Vasco. Meu filho é vascaíno, mas sofre muita pressão, como muitas outras crianças. Tento reforçar esse sentimento. E esse movimento mostra como o Vasco é gigante”, disse Vanderson.
O Dia