Clima político do Vasco esquenta após troca de acusações e rupturas
O clima político do Vasco da Gama voltou a esquentar após troca sde acusações entre conselheiros e rupturas de grupos.
O eterno caldeirão em ebulição da política do Vasco voltou a ferver. Na iminência de pautas importantes a serem tratadas, como eleições diretas, reforma do estatuto e modernização de São Januário, trocas de acusações têm sido constantes entre os conselheiros e processos de ruptura têm acontecido nos grupos.
Ainda sem data definida para votar as mudanças estatutárias – uma vez que a sede da Lagoa, onde ocorrem as reuniões do Conselho Deliberativo, está reservada para um “jantar harmonizado” no dia em que havia sido marcada inicialmente o debate – o clube caminha para um fim de ano conturbado.
O benemérito Eurico Brandão, filho do falecido ex-presidente Eurico Miranda, promete, por exemplo, se pronunciar sobre eleições, concessões de títulos de beneméritos e urna 7 (que foi suspensa no último pleito pela Justiça em função de suspeita de fraude). De acordo com o ex-vice de futebol cruzmaltino, “tudo ficará no seu devido lugar”.
Dentro do Conselho Deliberativo, uma comissão com oito nomes de variadas correntes políticas foi formada para analisar todas as associações e anistias desde o início do mandato do presidente do clube, Alexandre Campello.
Segundo algumas pessoas ligadas à integrantes deste grupo, o mandatário tem oferecido resistência para fornecer as documentações solicitadas, o que tem gerado desconfiança e incômodo.
No próximo dia 2, o Conselho de Beneméritos se reúne para discutir o parecer favorável sobre a reforma de São Januário, que prevê uma ampliação para cerca de 40 mil pessoas e um investimento de um fundo na casa dos R$ 200 milhões.
Oposição também “rompe”
Entre os quadros de oposição, há também processos de ruptura. O grupo “Confraria Vascaína”, por exemplo, se desligou da base de apoio da Sempre Vasco, que tem como líder o ex-candidato à presidência Julio Brant, que é nome forte para se candidatar novamente.
Em nota, o grupo alegou que “passa a ter um posicionamento independente, uma vez que há divergências incontornáveis na condução do grupo de oposição”.
Uol