Referência do Vasco na Copinha também tem talento musical

Lucas Santos, que se destaca com a camisa do Vasco da Gama em campo, também exibe talento musical com voz e violão.

Camisa 10, faixa de capitão e um estilo ousado. Quem acompanhou os jogos do Vasco até aqui na Copa São Paulo de futebol júnior não tem dúvidas em apontar o baixinho ensaboado Lucas Santos como o principal destaque da equipe. O que poucos sabem, porém, é que além da qualidade com a bola nos pés, ele esbanja também talento na música.

“Veterano” na Copinha, já que disputa pela quarta vez a competição, o meia de 19 anos faz sucesso nas redes sociais com seus vídeos onde canta e toca violão com uma qualidade digna de profissionais (assista no vídeo acima o jovem tocando “Sabe Lá”, da banda Melim).

Porém, apesar de ter atributos que o credenciam a tentar seguir a carreira musical, ele faz questão de frisar que se trata de apenas um hobby e uma forma de aliviar o estresse da rotina de jogador de futebol.

“Na verdade o futebol sempre esteve em primeiro lugar e é o que mais gosto de fazer, mas a música é uma coisa que não pode faltar no meu dia. Eu tinha esse desejo de aprender a tocar violão e cantar. Sempre acreditei que quem canta seus males espanta, então é uma forma de espantar os males da vida. Gosto muito de tocar violão, de cantar, mas nunca pensei em ter isso como profissão. Futebol sempre foi o principal, mas a música é uma forma de desestressar, de encarar a vida de uma outra forma”, disse o meia ao UOL Esporte.

Sem chance: Frustração por longevidade na Copinha

Com um forte lobby dos vascaínos nas redes sociais para que seja efetivado de vez entre os profissionais, Lucas Santos não esconde uma certa frustração por ainda não ter sido presenteado com esta oportunidade, fato que o faz disputar a Copinha novamente. E mesmo com atuações de destaque, acredita que sua plenitude na categoria sub-20 só será atingida quando vier a chance tão sonhada.

“Eu tinha como objetivo disputar menos Copinha, porque aí, obviamente, eu já estaria no profissional, mas já que surgiu essa oportunidade de disputar mais uma, venho tentando dar meu máximo para ajudar a equipe. Em relação a ter atingido a plenitude no sub-20, acho que não. Quando a gente atinge, recebe uma oportunidade no profissional. Eu já recebi, porém tiveram mudanças de treinador e tudo mais, então tive que fazer mais no sub-20. Eu vou ter atingido essa plenitude quando eu estiver no profissional. Aí, sim, vou ter atingido meu objetivo no sub-20”, disse o jogador, que chegou a ter algumas poucas oportunidades no profissional com o técnico Zé Ricardo, em 2017.

Promovido ao posto de capitão do sub-20 desde a Copa RS deste ano, Lucas Santos acredita que a atual equipe, que se classificou em primeiro no Grupo 27 e encara o Juventude (RS) neste sábado, pela segunda fase, é a mais promissora que jogou.

Lucas Santo em campo pelo Vasco

“Em todas as Copinhas os torcedores viram que nossa equipe sempre foi muito aguerrida e competitiva. Cada Copinha que disputei foi diferente, cada grupo teve sua importância, mas acho que o grupo mais promissor é esse de agora. Fico impressionando como, em tão pouco tempo, há um entrosamento muito bom. Isso vem impressionando todo mundo. Tenho certeza de que teremos uma história, um lugar muito lindo no dia 26 de janeiro”, disse, se referindo ao dia seguinte da final da Copinha.

Apelido de Robinho e inspiração no craque

Até meados de 2017, Lucas Santos não era Lucas Santos e, sim, Robinho. Era deste modo que o meia era chamado desde o sub-13 no Vasco. E o motivo do apelido era uma referência ao craque ex-Santos, Atlético-MG, Real Madrid, Milan, e que atualmente está no Sivasspor, da Turquia.

Em um consenso entre jogador e clube, decidiu-se por adotar o nome de batismo, mas sendo dono de um estilo ousado e por ser adepto das pedaladas e dribles curtos, o baixinho de 1,64m não esconde que o hoje experiente atacante é sua maior inspiração.

“Jogador que me inspira nesse estilo de drible rápido e curto é o Robinho, que era meu antigo apelido. Assim que ele subiu para o profissional, os dribles dele me encantaram. Entre outros jogadores que me inspiram, o principal é ele”, admitiu.

Uol

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