Vasco e Botafogo são os clubes com mais gols anulados pelo VAR no Brasileiro
O Vasco da Gama, junto com o rival Botafogo, tiveram quatro gols anulados pelo VAR neste Campeonato Brasileiro.
O primeiro turno do Campeonato Brasileiro registrou 92 mudanças de decisão da arbitragem por conta do VAR nos 182 jogos disputados. O Espião Estatístico* detalhou cada um dos lances revistos para responder as seguintes perguntas: de que forma isso impactou os times? Quais foram os clubes que mais vezes comemoraram um gol e viram o árbitro de vídeo voltar atrás na decisão do campo? Quem mais teve pênaltis marcados após revisão na telinha? Confira os rankings!
Botafogo e Vasco são os times que mais tiveram gols anulados pelo VAR no Brasileirão: quatro cada. Além das comemorações frustradas, após revisão dos árbitros de vídeo, os times cariocas tiveram um gol confirmado com o uso da tecnologia. Nas partidas em que tiveram gols anulados, o Vasco venceu duas (1 x 0 Athletico-PR e 3 x 2 Botafogo) e perdeu outras duas (Atlético-GO e Flamengo, ambas por 2 a 1); o Glorioso teve uma vitória (2 x 1 Atlético-MG), um empate (1 x 1 Athletico-PR) e uma derrota (0 x 2 Internacional, esse jogo com dois gols anulados).
O Atlético-MG, por sua vez, foi o clube com mais gols que receberam confirmação do VAR, tendo sido anteriormente anulados. As duas bolas na rede colaboraram com as vitórias sobre Grêmio (3 a 1) e Corinthians (3 a 2, veja abaixo o gol de Hyoran, vital para virada). Curiosamente, quando teve gols invalidados com palavra decisiva do árbitro de vídeo, o Galo ainda assim venceu, contra Atlético-GO (4 a 3) e no mesmo duelo com o Timão, citado anteriormente.
Se o assunto é pênalti com participação ativa do VAR para alterar a decisão de campo, o São Paulo foi o time mais envolvido: 8 lances. No total, os paulistas tiveram três pênaltis contra si e dois a favor sacramentados após ida à telinha para mudar a marcação inicial. Houve ainda dois pênaltis que seriam marcados para o São Paulo, não fosse a anulação posterior do VAR. Por último, uma penalidade cobrada por Reinaldo, diante do Vasco, teve que voltar, após adiantamento de Fernando Miguel, que havia feito a defesa. Na segunda chance, o lateral-esquerdo marcou, mas não evitou a derrota por 2 a 1, em São Januário (confira o lance na sequência).
O Santos teve seis lances de mudança de decisão relacionados a penalidades: foram quatro marcadas a favor (maior número do turno) e duas contra. Esses quatro pênaltis foram convertidos – três por Marinho e um por Soteldo – e vieram em boa hora, pois todos ajudaram a garantir vitórias santistas, diante de Atlético-MG, Goiás, Grêmio e Coritiba. Nos jogos com pênaltis contra si, após mudança do VAR, o Peixe empatou com o Vasco e perdeu para o rival Palmeiras – as cobranças foram convertidas, uma em cada partida.
Sport e Bragantino perderam jogador duas vezes cada após o VAR sugerir um olhar mais atento do árbitro de campo, possibilitando expulsão que não viria inicialmente. Patric (lance no vídeo abaixo) e Ronaldo Silva foram para o chuveiro mais cedo, ainda que no finzinho da derrota para o Vasco (0 x 2) e da vitória pelo placar mínimo sobre o Athletico-PR. Morato e Weverson foram punidos do lado do Massa Bruta em derrotas para Fortaleza (0 x 3) e Palmeiras (1 x 2).
Dois cartões vermelhos foram anulados após o VAR entender que havia exagero ou erro no que foi assinalado a princípio. O volante Caio Alexandre ficou apenas com o cartão amarelo (veja vídeo abaixo), após entrada dura em Diego Pituca, aos 38 minutos do primeiro tempo, no empate sem gols com o Santos. Em Atlético-GO 1 x 1 Athletico-PR, o zagueiro Éder acabou não deixando o Dragão na mão, após cometer falta em Carlos Eduardo. Após revisão no VAR, o árbitro trocou o vermelho pelo amarelo.
Fonte: Globo Esporte