Vasco pretende pagar mais uma folha salarial antes do jogo contra o Cruzeiro

A meta da diretoria do Vasco da Gama é pagar mais uma folha salarial até o jogo contra o Cruzeiro dia 04 de abril na Libertadores.

Com o mês de fevereiro pago nesta sexta-feira (23), o Vasco agora corre nos bastidores para tentar debitar mais uma folha em atraso antes do decisivo duelo com o Cruzeiro, em Belo Horizonte (MG), pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores, que acontecerá no dia 4 de abril.

A expectativa é a de que o clube receba nos próximos dias cerca de R$ 5 milhões referentes ao mecanismo de solidariedade da Fifa da venda do meia Philippe Coutinho – revelado no Vasco – do Liverpool (ING) para o Barcelona (ESP). A folha salarial do elenco vascaíno gira em torno do mesmo valor.

Nesta sexta-feira o presidente cruzmaltino, Alexandre Campello, e o vice de futebol, Fred Lopes, estiveram presentes no centro de treinamento de Vargem Grande e se reuniram com o elenco para dar explicações sobre a atual situação financeira do clube. O objetivo foi o de tentar amenizar o clima após o atacante Riascos marcar um gol sobre o Botafogo na última quarta-feira e não comemorar em função dos atrasos.

Paralelamente, o clube tem sido cobrado por soluções em relação a patrocínios. Atualmente o Vasco só conta com a parceria com a fornecedora de material esportivo Diadora e com a empresa de telefonia TIM para o número da camisa. O contrato de patrocínio máster com a empresa do ramo farmacêutico Lasa foi rescindido após a marca não pagar o valor acordado.

Pressionado nas redes sociais, o vice de marketing, Bruno Maia, foi ao Twitter dar explicações ao torcedor. Primeiramente, alegou ter encontrado o clube “travado” com os compromissos assinados. Após rescindir com a Lasa, segundo o dirigente, o Vasco não encontrou propostas satisfatórias de parcerias:

Maia informou também que o Cruzmaltino avalia a possibilidade de patrocínios pontuais:

O vice de marketing, embora não tenha citado o nome da empresa, lembrou que o Vasco também não pode receber o aporte da Caixa Econômica Federal – parceira até o ano passado – em função do clube estar sem as certidões negativas de débito.

Alheio às negociações, o zagueiro Erazo garantiu que a situação não está afetando o elenco:

“A diretoria se reuniu hoje conosco e nos passou tranquilidade. Nosso grupo é tão bom que só pensamos nas coisas que acontecem em campo. As questões extra-campo são de responsabilidade da direção, que está procurando uma forma de resolver. Estamos tranquilos em relação ao assunto. O que tem nos incomodado mais é a parte tática, que envolve bola parada, subida ao ataque e marcação. O Vasco é um conjunto, onde cada um cumpre o seu papel. É lógico que é o salário é importante, mas a diretoria está trabalhando muito para resolver. Eles estão nos passando confiança e acreditando no nosso trabalho”.

Uol

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