Comentaristas analisam atuação do Vasco contra o Jorge Wilstermann
Os comentaristas Carlos Eduardo Éboli e Sérgio Xavier Filho comentaram a atuação do Vasco contra o Jorge Wilstermann.
A classficação do Vasco sobre o Jorge Wilstermann foi recheada de emoção. O time quase desperdiçou a vantagem de 4 a 0, conquistada no primeiro jogo, mas viu Martín Silva garantir a vaga na fase de grupos ao defender três pênaltis. Se o resultado não foi dos piores, afinal o time passou de fase, a atuação rendeu muitas críticas da mesa do Redação SporTV.
Carlos Eduardo Éboli, comentarista da Rádio Globo, e Sérgio Xavier Filho, comentarista do SporTV, destacaram o péssimo desempenho coletivo do Vasco frente ao Jorge Wilstermann e não viram a altitude de 2800 metros como culpada. O comentaristra da Rádio Globo chegou a comparar a atuação do Vasco com a da seleção brasileira no 7 a 1.
– Foi 4 a 0 e poderia ter sido cinco ou seis. O Vasco acertou um único chute no gol do Jorge Wilstermann. Um chute de fora da área do Evander, ainda no primeiro tempo. Nada além disso. Não teve velocidade da bola, não teve altitude. O que teve foi uma pane, o Vasco não jogou nada durante os 90 minutos. Foi uma espécie de 7 a 1 – disse Éboli.
O começo de jogo foi terrível para a equipe carioca. Após vencer o primeiro confronto por 4 a 0, em São Januário, o Vasco chegou a Sucre com uma vantagem confortável, que foi dizimada em 17 minutos, quando o Jorge Wilstermann fez seu terceiro gol. Mas Martín Silva tratou de salvar a noite, que poderia ter sido ainda mais trágica.
– Se não fosse o Martín Silva, o Vasco estaria eliminado e seria uma eliminação vexatória. O Jorge Wilstermann jogou bem, mas não é uma máquina de jogar futebol. Houve um apagão no time do Vasco e é preciso que se tire lições do que aconteceu ontem. Porque a fase de grupos vai ser bem mais complicada – destacou Carlos Eduardo Éboli.
O mau resultado preocupa, mas não apaga o bom começo de temporada que o Vasco tem, com duas goleadas e três vitórias em quatro jogos da pré-Libertadores. Ao torcedor resta a dúvida do que esperar do time na próxima fase.
– Ele (o Vasco) tem potencial, porque sem potencial o Vasco não conseguiria as goleadas que conseguiu. Agora, o Vasco não tem constância. Tem potencial, mas não dá a segurança para o torcedor de que a campanha na fase de grupos vai ser boa. Não tenho a menor ideia de pelo quê o Vasco vai brigar. Porque é um equipe muito jovem, em formação e que, emocionalmente, como a gente viu ontem, está longe de estar pronta – explicou Sérgio Xavier Filho.
Globo Esporte