Confira a entrevista coletiva de Jorginho após jogo contra o Joinville

Jorginho ressaltou o sacrifício tático do meia Nenê, que ajudou na marcação, em função diferente da que costuma exercer.

Nenê não fez gol nem deu assistência, mas foi o primeiro jogador a ganhar elogios de Jorginho após a vitória sobre o Joinville por 2 a 0, em São Januário, nesta sexta-feira. O treinador ressaltou o sacrifício tático do meia, que ajudou na marcação, em função diferente da que costuma exercer.

– Eu queria destacar um atleta que normalmente é protagonista dessa equipe e hoje teve uma função fundamental que foi o Nenê. Jogamos sem o Jorge Henrique, e havia uma necessidade de disciplina tática dele e do Dutra. Víamos o Nenê dando carrinho, indo atrás. O gol do Dutra foi importante, o do Pikachu também, mas, para mim, ver o Nenê crescendo junto com a equipe e a equipe junto com o Nenê é muito importante. Ficamos muito felizes de vê-lo voltando à sua melhor forma. Ele está fazendo com que a equipe cresça junto com ele – elogiou o treinador.

Logo após a resposta inicial, a maioria das perguntas foi sobre o próximo confronto, diante do Santos, em São Januário, pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Jorginho foi enfático ao dizer que acredita, sim, que o Vasco pode reverter o resultado do primeiro jogo (3 a 1 para o Peixe).

– O Dorival é um excelente treinador, já havia mostrado isso durante toda a sua carreira. Ele sabe a vantagem que ele tem, mas sinceramente acreditamos que podemos reverter essa situação. Jogadores deles se conhecem muito bem. A movimentação deles é muito bem feita, mas o Vasco demonstrou que pode ser forte, precisamos ser fortes e acreditar. Precisamos dar o melhor, como aconteceu hoje.

Na quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), o Vasco recebe o Santos em São Januário, pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Na Série B, o Cruz-Maltino segue líder, com 48 pontos.

Confira outros tópicos da coletiva:

Tempo de recuperação até o jogo com o Santos

Ter jogado hoje dá um tempo maior de recuperação para os atletas até o jogo com o Santos. O trabalho já começou depois do jogo. Acredito que todos estarão recuperados. Já para o jogo contra o Atlético-GO, o tempo vai ser menor. Vai ser chinelo o tempo todo. A não ser que precisemos fazer uma nova organização tática. Recado para o torcedor comparecer

O torcedor é sempre fundamental. Fica meio sem graça o jogo. Ficamos concentrados no que precisamos fazer no jogo. Mas é diferente quando tem mais público. Hoje fizemos dois tempos conscientes, consistentes, buscando a vitória o tempo todo. Tivemos um pouquinho mais de dificuldade nessa movimentação no primeiro tempo, conseguimos acertar isso no segundo tempo. O gol facilita tudo. Foi muito importante nós jogarmos e ganharmos com confiança. O torcedor pode saber que nós vamos realmente partir para cima do Santos. Sabemos que vai ser difícil, mas um gol nosso já muda tudo. É muito importante o torcedor acreditar, saber que eles são verdadeiramente o 12º jogador em campo. Os jogadores precisam dessa motivação, vai ser fundamental para que voltemos àqueles momentos de o Vasco encher o estádio.

Deslocamento do Pikachu (lateral para o meio)

Foi uma questão emergencial, como aconteceu muito bem no jogo passado. O Dutra pediu para sair, mas não queríamos perder essa ofensividade. E também não perder a marcação dos laterais dele. Ele foi muito feliz e conseguiu meter um golaço. Quero falar da importância que o Jorge Henrique tem para essa equipe. Taticamente, é um dos melhores jogadores que nós temos. Aquele que entra, está dando o seu melhor.

União do grupo cruz-maltino

O Nenê se doou para a equipe, fisicamente. Tem que ser assim contra o Santos. O Vasco está voltando a ser o Vasco. Quando o Marcelo Mattos fez o gol, o jogador que mais abraçou o Mattos foi o Diguinho. Isso dá uma dimensão de como está esse ambiente, esses jogadores. É desse jeito, unidos, que temos chances de reverter essa situação. 

Gol do Junior Dutra

Junior Dutra e Éderson foram situações que caíram no nosso colo. Sabemos que o Vasco não tem as mesmas condições de uma equipe de primeira divisão. O presidente está fazendo o melhor para que tudo corra bem, pagando dívidas. Tínhamos outras opções, foram sondados alguns outros atacantes, mas vimos que era muito caro. O Junior Dutra era um jogador livre, o Vasco só pagaria o salário dele. Junto a fome com a vontade de comer. Tanto ele quando o Éderson. Isso tudo facilitou para nós. Ao mesmo tempo são jogadores que eu conheço bem e sei que podem dar certo. Foi uma coisa boa financeiramente falando e sei que os dois podem dar resultados pro Vasco esse ano e também no ano que vem. 

Globo Esporte

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