Confira o quadro comparativo do Vasco com Jorginho, Doriva e Celso Roth

A análise do Vasco com Jorginho mostra uma equipe bem mais eficiente, com mais faltas em média e também menos passes errados.

A segunda pior campanha do Vasco no Brasileiro tem alguns quadros. Do time campeão carioca que caiu tanto até a queda de Doriva, passando pelo princípio de reação e mais frustração com Roth até a chegada de Jorginho. Apesar da pior goleada do campeonato – 6 a 0 para o Internacional – marcar o início da passagem do técnico por São Januário, foi com Jorginho que a esperança retornou ao torcedor vascaíno. A análise do time com o tetracampeão mostra uma equipe bem mais eficiente, com mais faltas em média, mas também menos passes errados e quase o mesmo número de finalizações na comparação com outros treinadores.

Em análise das passagens de cada treinador pelo Vasco no Brasileiro, é possível traçar uma linha que separa o desempenho do time com cada técnico. Na média de finalizações os números são quase idênticos. Com Doriva, firam 11,1 finalizações em média, contra 10,1 com Jorginho e 10 com Celso Roth. Porém, a eficiência é discrepante. Com Doriva, o time finalizava 29 vezes para fazer um gol – 89 finalizações e apenas três gols. São nove tentativas para marcar com Jorginho – total de 101 finalizações e 11 gols. Por sinal, mais da metade de todos tentos marcados pelos vascaínos até aqui. Nos tempos de Roth, o Vasco balançou as redes seis vezes – 110 finalizações. Um gol a cada 18 tentativas.

Doriva chegou a armar o time com três volantes, Celso Roth também. Além de Guiñazu e Serginho, ora entrou Jackson Caucaia, no caso do atual técnico são-paulino, ora Lucas e Diguinho, com o treinador gaúcho. Jorginho, de certa maneira, transformou o Vasco nos últimos dois jogos. Os resultados foram bons até agora. Duas vitórias sem sequer um volante de origem no meio de campo, que tem sido formado com Bruno Gallo, um meia esquerda de origem, Julio dos Santos, pela direita, Andrezinho, à esquerda, e Nenê solto próximo da dupla de ataque.

Coincidência ou não, foram nos 10 jogos com Jorginho que o time errou menos passes na média por partida – 28,9 passes errados por jogo. Com Roth (29,9) e Doriva (32,9), as falhas aconteciam com mais frequência e, algumas vezes, foram até fundamentais para derrotas do time – vale citar o erro de Jomar, um zagueiro, contra o Coritiba no jogo que causou a demissão de Roth. Para Andrezinho, que mudou de posição, atuando mais recuado, as alterações mais recentes na equipe ajudaram o time a jogar melhor e podem virar armas para os nove jogos decisivos no Brasileiro.

– A gente fala tanto de futebol moderno, lembramos do time da Alemanha, com o goleiro sabendo jogar, hoje tem o goleiro do Barcelona e do Chile que faz o mesmo. E eu gosto muito dessa maneira de ver o futebol. Prefiro um time com mais posse de bola e hoje temos o Bruno Gallo que faz isso muito bem. Ele ajuda na saída de bola, não temos feito mais ligações diretas – observa o meia vascaíno, elogiando Gallo, uma das soluções que Jorginho encontrou no Vasco.

Andrezinho citou a posse de bola da equipe com o novo time e ele tem razão. Com Jorginho, o time dominou a posse de bola em seis partidas e ficou com menos de 50% do tempo de jogo com a bola em apenas três jogos – na derrota para o Goiás, quando teve dois jogadores expulsos e nas vitória sobre Atlético-PR e Sport, quando marcou gols cedo nas duas oportunidades.

– Antes não tínhamos quem segurasse a bola na frente e também acabávamos perdendo a disputa da primeira bola. Mas estamos fazendo a bola chegar mais pelo no chão, mesmo com Leandrão – reforça Andrezinho.

Confira o quadro comparativo do Vasco com Doriva, Roth e Jorginho:

Média de finalizações

Doriva – 11,1
Roth – 10
Jorginho – 10,1

Desarmes

Doriva – 15,4
Roth – 23,1
Jorginho – 16,9

Roubadas de bola

Doriva – 14
Roth – 14,6
Jorginho – 11,7

Passes errados

Doriva – 32,9
Roth – 29,9
Jorginho – 28,9

Faltas cometidas

Doriva – 12,7
Roth – 14,3
Jorginho – 14,7

Globo Esporte

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