Reformulação: Veja quais jogadores devem sair e quais devem ficar no Vasco

Nesta semana, Daniel Rozen, Victor Bolt e Erick Daltro deixam o Vasco e nos próximos dias. Mosquito também deve sair após o fim do contrato.

O inchaço que exigia até programação separada para jogadores trabalharem na academia e no campo começa a diminuir no elenco do Vasco. Com as últimas chegadas de Julio Cesar, Diguinho e Jackson Caucaia – e com sondagens no mercado e contratações a serem fechadas -, o grupo tinha mais de 40 jogadores. Mas aos poucos o plantel fica menor. Nesta semana deixam o clube três jogadores: Daniel Rozen, Victor Bolt e Erick Daltro.

No caso de Rozen, que veio do Bangu, a saída se deve ao término de contrato. Sem ir para o banco sequer uma vez, o jogador de 21 anos deixa São Januário. Victor Bolt, que atuou em duas partidas no Carioca e também participou da preparação nos amistosos em Manaus, foi emprestado para a Portuguesa de Desportos. A Lusa, que negociou recentemente o lateral Bruno Ferreira, hoje emprestado ao Bragantino, e o meia-atacante Jussa para o Vasco, vai disputar a Série C do futebol nacional.

Outra despedida, pelo menos temporária, é a do lateral-esquerdo Erick Daltro, que foi emprestado para o XV de Piracicaba de São Paulo. Ele foi apresentado ao lado de Bruno e é mais um que não teve oportunidades e não apareceu nem entre os reservas no banco de jogo. A nova diretoria reformulou completamente o elenco na virada do ano e assumiu o risco de contratar em série – foram mais de 20 contratações até o fim do Carioca – para compor elenco e justificou os investimentos dizendo que eram jogadores baratos, que se não vingassem seriam renegociados. Em entrevista ao GloboEsporte.com, em janeiro, Eurico Brandão, filho de Eurico, disse que todos atletas chegaram sem custo para o clube.

– Todos eles vieram de graça, e o Vasco paga só o salário. Se o jogador não for bem, o empresário tira o jogador daqui. Quer risco melhor que esse? Meu risco é só pagar salário pequeno durante período curto. É a única maneira nossa hoje de fazer futebol – disse à época Euriquinho, que participa diretamente das negociações com o vice-presidente José Luis Moreira e em paralelo ao gerente de futebol Paulo Angioni.

Mosquito deve sair; Índio e Montoya ficam

O atacante Thiago Mosquito tem contrato até o fim do mês que vem, mas também não deve permanecer em São Januário. Ele atuou apenas uma vez no Carioca, por 45 minutos, e entrou no segundo jogo da primeira fase da Copa do Brasil contra o Rio Branco. Com poucas chances e em recuperação de lesões anteriores, o jogador tem feito trabalho separadamente no Caprres e dificilmente terá o contrato renovado.

O técnico Doriva evitou passar mais informações sobre a minirreformulação do elenco e a respeito das peças que o Vasco ainda vai buscar no mercado. A diretoria vem sondando alguns atletas e procura jogadores principalmente para o setor ofensivo do ataque. Diego Souza, que entrou na Justiça cobrando R$ 5,3 milhões do clube, está praticamente descartado, devido ao alto salário e às dificuldades de sucesso numa transação com o Sport.

Para o setor, além dos jogadores que vêm jogando, como Dagoberto, improvisado, Marcinho e Jhon Cley, o treinador conta com Matheus Índio e Emanuel Biancucchi, o primo do argentino Lionel Messi. Índio, que também fez contrato curto para disputar o estadual, está envolvido numa operação triangular com Vasco, seu atual (Elenko Sports) e o antigo grupo de investidor (DIS). As partes ainda não sacramentaram o acordo, mas após empréstimo de cinco meses para inscrevê-lo no Carioca, o Vasco vai assinar contrato de três anos com o atleta.

O caso de Montoya é mais complicado. O atual contrato do colombiano se encerra no mês que vem, mas o colombiano tem um outro assinado para mais duas temporadas. A extensão de contrato foi acertada na temporada passada, ainda na gestão Dinamite.

Globo Esporte

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