Everton Costa confirma aposentadoria e evita declaração

Everton Costa confirmou a aposentadoria precoce, mas preferiu não se estender no assunto por se tratar de um momento delicado.

O empresário Jorge Machado confirmou no programa Arena SporTV que o meia Éverton Costa deixará o futebol. Após sofrer uma arritmia cardíaca em meados de abril de 2014, durante uma partida da Copa do Brasil pelo Vasco, o jogador não atuou mais profissionalmente, e chegou apenas a fazer treinos leve no fim da última temporada.

A produção da TV Globo conseguiu entrar em contato com o agora ex-jogador. Ele confirmou a aposentadoria precoce, aos 29 anos, mas preferiu não se estender no assunto por se tratar de um momento delicado. 

– Infelizmente aconteceu isso com ele por uma doença de Chagas detectada na época que ele estava no Santos e que não foi repassada para as pessoas, foi segurado pelo corpo técnico do Santos. Depois, quando ele teve esse problema no Vasco, o corpo médico do Santos comunicou o Vasco que tinham detectado a doença. Infelizmente ele não tem mais condição de continuar jogando – explicou.

Everton Costa chegou ao Vasco em janeiro de 2014, emprestado pelo Coritiba. O atacante fez 10 jogos com a camisa cruz-maltina e marcou um gol, na partida contra o Duque de Caxias, pelo Campeonato Carioca. Para 2015, ele conversava com o Coxa para retornar à capital paranaense, mas acabou pendurando as chuteiras. Na carreira, ele também atuou por Galo Maringá, Grêmio, Fredrikstad (NOR), Caxias, Internacional e Bahia.

O drama de Everton Costa 

Everton Costa sentiu-se mal durante a partida contra o Resende, válida pela primeira fase da Copa do Brasil, no dia 16 de abril. No hospital, os exames constataram uma arritmia cardíaca – causada por uma miocardite (processo inflamatório do músculo cardíaco). Três dias depois, o departamento médico do Vasco e o cardiologista Gustavo Gouvêa deram uma entrevista coletiva para explicar detalhes do ocorrido. Na ocasião, foi anunciado que seria preciso realizar novos exames dentro de um mês para descobrir se o jogador teria condições de seguir atuando profissionalmente.   

Foram seis dias internado no hospital. Depois que recebeu alta, o jogador se recuperou em casa – onde teve os batimentos cardíacos monitorados por um aparelho – sem realizar esforço físico. Em junho, pouco menos de dois meses depois do problema, o atacante foi submetido a uma cirurgia para colocar um desfibrilador implantado no coração – caso contrário não poderia mais voltar a jogar futebol.   

O dispositivo é uma espécie de marca-passo capaz de dar choques para corrigir novas alterações nos batimentos cardíacos do atleta. Desde o início, os médicos deixaram claro que seria preciso esperar seis meses do fato inicial para decidir se o jogador teria condições de voltar a atuar profissionalmente. A data foi completada no dia 16 de outubro. No início de novembro, o jogador voltou aos treinos, mas não participou de nenhuma partida oficial.

Globo Esporte

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