Victor Bolt supera drama, realiza sonho e explica motivo de apelido
O volante Victor Bolt admitiu que está gostando do apelido, uma referência ao velocista jamaicano Usain Bolt.
Por que Bolt? Victor Gomes Lemos deve escutar essa pergunta por todo lugar que passa. Afinal, o volante de 27 anos é conhecido por todos como Victor Bolt. Na manhã desta sexta-feira, quando foi apresentado pelo Vasco no CT João Havelange, em Pinheiral, ele explicou o motivo do apelido, uma referência ao velocista jamaicano Usain Bolt, e admitiu que está gostando. Inclusive, até a família já o chama de “Bolt”.
– O Bolt começou no Fut 7. Lá são 50 minutos nos dois tempos e eu corria de forma intensa o tempo todo. Aí começaram a me chamar de Bolt e pegou. Ele é um atleta de alto nível. Em todos lugares todos gostam dele. Até minha família começou a me chamar assim (risos). Ainda não calculei, mas acho que faço 100 metros em uns 12 ou 13 segundos – brincou o novo reforço do Vasco.
O “Fut 7” – jogo de futebol em dimensões menores, com seis atletas na linha e um no gol, disputado em grama sintética – também foi um dos principais assuntos da apresentação. Bolt esclareceu que não veio do Fut 7 para o futebol, e que atuou na modalidade apenas por um período em 2013, pelo Madureira, para ter uma fonte de renda segura.
– Quero até deixar bem claro que eu sempre joguei campo. O Fut 7 foi uma válvula de escape, pois precisava de uma fonte de renda segura e muitos clubes atrasam salários, mas sempre fui jogador de campo – explicou.
Antes de jogar o Fut 7, aliás, Victor Bolt teve de superar um drama pessoal quando jogava no Belenenses, de Portugal. Além de conviver com atrasos de salário, ele teve a morte do pai, em fevereiro de 2012, algo que o fez ficar por um mês com a “cabeça atordoada”.
– Portugal tive algumas dificuldades porque o presidente não pagava em dia. E fora de campo foi difícil, pois em fevereiro de 2012 tive a perda do meu pai e fiquei um mês com a cabeça atordoada. Só pensava na perda do meu pai, mas logo em seguida eu consegui colocar a cabeça no lugar e fazer um campeonato bom, mas em momento nenhum pensei em desistir. Sempre sonhei em ser jogador de futebol. Sonhava em ir para um clube grande e consegui – disse.
Nesta manhã, os jogadores fizeram apenas um trabalho regenerativo na academia do CT João Havelange, já que na tarde da última quinta foi disputado um coletivo de 50 minutos. Só os goleiros foram ao campo para fazer um trabalho especial com o coordenador científico Alex Evangelista. Pela tarde, mais uma atividade, provavelmente no gramado e com bola.
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