Vasco usou 6 zagueiros em 2021 e nenhum se firmou; relembre
O sistema defensivo foi o grande problema do Vasco da Gama em 2021, e muito se passou pelo desempenho dos zagueiros.
A defesa do Vasco foi a segunda pior da Série B do Campeonato Brasileiro e isso não seria possível por culpa somente dos zagueiros. Mas o miolo de zaga cruz-maltino teve diferentes formações desde o Campeonato Carioca, e quase sempre decepcionou. Esta posição é o alvo, nesta terça-feira, da série que o LANCE! conta sobre a temporada do time de São Januário. Antes, os desempenhos de goleiros e laterais foram destrinchados.
Como uma temporada acabou quase que sobreposta na outra, a dupla idealizada na formação do elenco demorou a atuar junta: Ernando e Leandro Castan foram começar uma partida somente na segunda fase da Copa do Brasil, contra o Tombense. Era o décimo jogo do Cruz-Maltino no ano e o então treinador, Marcelo Cabo, entendia ter achado a espinha dorsal da equipe.
Nos primeiros jogos, Miranda e Ulisses foram os escolhidos – o segundo faria os cinco jogos na temporada naquele Estadual. O Vasco utilizou a competição para equilibrar fisicamente os jogadores rumo à Série B. Diferentes parcerias foram vistas, por suspensões, lesões ou opções técnicas. Mas a defesa cruz-maltina nunca passou total confiança.
A Segunda Divisão começou e o time foi conseguir não ser vazado somente na quinta rodada. Castan começou ausente, depois retornou, Miranda ganhou posição de Ernando e a verdade é que um grande rodízio, principalmente por critérios de desempenho, aconteceu. O capitão ainda se envolveu numa polêmica em junho.
Miranda foi suspenso por doping e jogou pela última vez no início de setembro. Também por isso o clube acertou com Walber, que entrou em campo apenas oito vezes e teve participação quase sempre discreta. O problema foi a última impressão: péssimo desempenho contra o Vitória.
A temporada terminou, portanto, com Ernando dispensado do último jogo; Miranda impedido pela Conmebol; Walber em férias antecipadas; Ricardo Graça desgastado – chegou a cometer falha capital no jogo seguinte ao retorno após ouro olímpico; e Leandro Castan constrangedoramente vaiado no último jogo em São Januário.
Fonte: Lancenet