Vasco negocia reintegração com Bruno César
O Vasco da Gama negocia reintegração com o meio-campista Bruno César, que tem contrato com o Clube até dezembro.
Por mais inverossímil que pareça, o trabalho de corte de custos no Vasco está perto de dar ao técnico Ramon Menezes o primeiro reforço – se é que pode ser chamado assim.
Mesmo de quarentena, o vice-presidente de futebol José Luís Moreira está perto de acertar acordo de redução salarial com o meia Bruno César, de 31 anos, incluindo perdão da dívida referente aos salários não quitados desde 2019.
Em contrapartida, o clube oferece novo contrato de dois anos, reintegrando-o ao elenco.
Bruno César tem vínculo com o clube até dezembro, mas desde o início da temporada treinava separadamente dos demais.
E agora, ao que tudo indica, voltará aos planos.
Para tanto, tem treinado diariamente na areia da praia com o preparador-físico particular Murilo Feltrin e feito postagens nas redes sociais simpáticas ao clube.
O meia achar que pode recuperar o tempo perdido e, verdade seja dita, está fazendo por onde.
DESPRESTÍGIO
Contratado ao Sporting no início do ano passado para vestir a camisa 10 do clube, o jogador não conseguiu a regularidade no time dirigido por Alberto Valentim.
Participou da campanha no Estadual e da Copa do Brasil, mas fez apenas doze partidas como titular.
Canhoto, habilidoso, Bruno não mostrou a intensidade esperada e perdeu prestígio com a chegada de Vanderlei Luxemburgo.
Dos 34 jogos em que o treinador dirigiu o time, o meia participou de dez, quatro delas como titular.
E, com outro detalhe: o time só venceu duas dos dez partidas em que ele participou.
Quando Abel Braga assumiu e analisou os relatórios de desempenho, optou por disponibiliza-lo.
O fato é que, sem dinheiro, com a perspectiva de queda na arrecadação do projeto sócio-torcedor e a certeza de que não terá receita de bilheteria e tudo mais que vem de forma indireta com jogos em São Januário, o Vasco terá, sim, que se adequar à nova realidade econômica.
E, apostem, esta não será a única medida.
Alguns funcionários do alto e médio escalão terão os salários reduzidos e o próprio organograma no departamento de futebol será revisto.
Com o alívio na folha e o aporte de investidores, a ideia é que os salários sejam colocados em dia até junho, antes mesmo do pagamento das cotas de TV em atraso desde a paralisação dos Estaduais.
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