Vasco mostra evolução com Luxemburgo mas não consegue manter a intensidade

Com Vanderlei Luxemburgo, o Vasco da Gama mostrou evolução tática, melhorou a construção das jogadas, mas cansou no 2º tempo.

Yago Pikachu durante o jogo contra o Atlético-GO
Yago Pikachu durante o jogo contra o Atlético-GO (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

Tudo igual em Goiânia! Com o retorno de Vanderlei Luxemburgo à beira do campo, o Vasco mostrou evolução tática, melhorou na construção das jogadas, mas não conseguiu manter a intensidade no segundo tempo. O goleiro Jean, do Atlético-GO teve uma grande atuação com boas defesas e garantiu o empate. Contudo, faltou ao Cruz-maltino mais tranquilidade para construir a vitória e sair com os três de pontos do estádio Antônio Accioly.

Por outro lado, deixar a zona de rebaixamento logo na estreia é essencial para dar confiança ao time e à sequência do trabalho. O Cruz-Maltino teve uma queda de rendimento na segunda etapa, sobretudo na parte física, em meio ao final de uma desgastante e atípica temporada. No primeiro momento, o treinador conseguiu colocar em campo uma equipe mais competitiva e que honrou a cruz de malta que carrega no peito.

Um time mais competitivo e com evolução tática

Desde a escalação, o que se previa era um Vasco diferente, com soluções mais certeiras. Luxemburgo promoveu algumas mudanças, que fizeram com que o time construísse e finalizasse mais que o adversário. Com as entradas de Bruno Gomes e Juninho, Léo Gil teve mais liberdade para chegar à frente, e o meio-campo cruz-maltino ficou mais combativo e bem menos exposto que o time de Sá Pinto.

Outra boa solução foi encostar o jovem Talles Magno no eficiente Germán Cano, e trazer Yago Pikachu para jogar mais infiltrado, com uma boa tabela com Léo Matos. E foi justamente pela direita, que o Gigante da Colina construiu suas melhores jogadas na partida. O camisa 13 teve liberdade para apoiar e explorar o corredor, porém faltou melhorar nos cruzamentos e segurar o ímpeto, já que levou o terceiro amarelo e desfalca a equipe domingo, contra o Botafogo.

Queda de rendimento e intensidade na segunda etapa

Na etapa final, a equipe sentiu a parte física de um final de temporada, e o treinador teve que mexer no meio-campo para conter os avanços do Dragão, que foi mais perigoso na parte final do jogo. Com as entradas de Andrey, Carlinhos e Gabriel Pec, o Vasco perdeu um pouco a organização do meio-campo e o adversário teve chance de sair com a vitória.

– Eu sabia que a equipe poderia ter uma queda de rendimento nos segundo tempo. Trabalhamos tática e tecnicamente. Eles jogam reativos. Tivemos domínio, tivemos posse de bola. No segundo tempo era esperado cair de rendimento. Fizemos trocas, Pec na direita, Bruno com dois meias do lado dele. Eles estavam forçando muito no Henrique, botei o Neto para reforçar. Eles estão esperado, estão em intensidade. Temos que melhorar intensidade. Quem entra no segundo tempo e quem inicia. Estivemos mais próximos do que eles, embora as chances deles tenham sido mais claras – disse Vanderlei Luxemburgo.

Apesar disso, Pec, uma das grandes estrelas da conquista da Copa do Brasil sub-20, fez uma ótima jogada individual aos 43 minutos do segundo tempo, bateu rasteiro e a bola passou perto da meta de Jean. Nos acréscimos, a grande chance do Atlético no jogo, após jogada de Roberson, Janderson chutou e Henrique salvou em cima da linha, tirando a bola do gol e o Vasco da zona de rebaixamento.

Vanderlei Luxemburgo ainda terá muito trabalho pela frente, mesmo com pouco tempo para o fim da temporada. No primeiro momento, a evolução tática atrelada à uma mudança de postura foi facilmente notada. Para o clássico de domingo, o time necessita aproveitar as chances, e tentar manter a intensidade no segundo tempo. Um grande desafio para o experiente treinador nesse momento decisivo do Brasileirão.

Fonte: Lancenet

2 comentários
  • Responder

    Sinceramente nao vi nenhuma objetividade. Nso tem jogada aguda

  • Responder

    O problema não é nem nuca foi o técnico,o time o é muito ruim,mas ruim mesmo,mas tem a desculpa dos pagamentos atrasados, quando o jogador tem raça, sangue nas veias,um nome e uma carreira a zelar ele corre atrás do prejuízo, não acontece isso no Vasco, há mas a política atrapalha,jogador só se mete na política depois de pendurar as chuteiras

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