Vasco: Felipe evoluiu com o tempo

Veja que o tempo passou e Felipe continua brilhando depois de 15 anos.

De um lado, um lateral-esquerdo promissor. De outro, um meia experiente. O mundo do futebol transformou Felipe de tal forma que o visual está diferente. De igual, a técnica invejável com a perna esquerda, mas os dribles incomparáveis do início de carreira foram substituídos por passes precisos em sua atual fase. A camisa 6 é a única que é igual. Os dois estilos conquistaram a torcida vascaína.

Em 1996, Felipe conseguiu se firmar quando teve uma chance no profissional doVasco e a torcida ficou encantada com a eficiência de seus dribles. O movimento era sempre para o mesmo lado, mas os adversários não conseguiam marcar a jovem revelação. O entrosamento com Pedrinho, das categorias de base, ajudou nesta sua afirmação na equipe principal de Antônio Lopes.

O camisa 6 nunca foi tão veloz, mas mostrava uma técnica apuradíssima para um jovem jogador. Por isso foi convocado para a Seleção, em 1998. A partir daí, começou sua transformação. Não demoroumuito para o jogador ser deslocado para o meio, para jogar de segundo volante. Nem por isso deixou de ser chamado para jogar pelo Brasil.

No entanto, o técnico Abel Braga, em 2004, no Flamengo, resolveu testá-lo no ataque, ao lado de Jean. O resultado: uma nova convocação para a Seleção, desta vez como apoiador. O fato de Felipe ter se destacado por todas as posições nas quais passou não é surpresa para Abel.

– Ele tem facilidade para driblar e coloca a bola aonde quer. O Felipe é um dos jogadores mais geniais com quem trabalhei – disse Abel Braga.

Hoje, com 33 anos, o camisa 6 pode não ter o mesmo fôlego de garoto, mas fica solto em campo e faz a bola correr por ele. O camisa 6 acredita que esteja evoluindo até hoje e não sabe quando isso vai parar.

– Vou jogar até quando der. Se continuar desta maneira, acredito que vou durar pormuito tempo ainda – finalizou Felipe.

VEJA O QUE EX-COMPANHEIROS E EX-TÉCNICOS DIZEM SOBRE FELIPE:

PEDRINHO (Companheiro de infância) – “Já acreditava bastante no retorno de Felipe para o Vasco. As pessoas demoraram a entender que ele ficou muito tempo longe e que quando você volta é totalmente diferente. Vejo Felipe ainda com grandes possibilidades de títulos”

ANTÔNIO LOPES (Técnico que lançou Felipe) – “já era um jogador com alta criatividade. O que mudou mais foi a maneira de jogar. Foi isso que eu fiz. Pois, na lateral, ele ficava com espaço restrito naquela faixa de campo. Coloquei ele como segundo volante e assim teve mais liberdade para criar”

LUISINHO (Companheiro em 96) – “Visão, o Felipe sempre teve. Mas ele jogava na lateral e tinha de se recompor. Pela juventude, o drible era sua principal arma. Ele confiava muito em si e partia para cima dos adversários. Segurava um pouco mais a bola, pois a responsabilidade de armar as jogadas não era dele”

MARCÃO (Ex-companheiro de Fluminense) – “Já sabia que o Felipe era diferenciado. Acho que ele não acertou porque não conseguiu ter uma sequência. Se ficasse mais tempo, tenho certeza que iria ter o mesmo rendimento que teve no Vasco. A qualidade técnica dele é e sempre foi indiscutível”

ABEL BRAGA (Testou Felipe no ataque) – O Felipe foi um dos jogadores mais geniais que já trabalhei. Ele tinha a facilidade do drible e um toque de bola genial, colocava o passe onde queria. Hoje, ele não pode ter uma função muito defensiva, pois não tem perna para correr atrás dos rivais”

RICARDO GOMES (Atual técnico de Felipe) – “É difícil encontrar um jogador em campo hoje com a mesma qualidade que a do Felipe. Com ele no meio de campo, qualquer equipe vai ganhar em criatividade. A nossa equipe hoje ainda vai ganhar em entrosamento e tenho certeza que esta formação vai dar muito certo”

Lancenet

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