Sem foguetório, Vasco volta para casa de olho em clássicos no Brasileiro

O Vasco se adequa a normas estabelecidas em termo de ajustamento de conduta e quer voltar a receber clássicos em São Januário.

O Vasco retorna para sua casa nesta noite de quinta-feira com muitas mudanças no estádio de São Januário. A diretoria promoveu força-tarefa nas primeiras semanas da administração Eurico Miranda e anunciou, em comunicado distribuído para a imprensa no jogo do Botafogo na semana passada, a retirada de grande quantidade de lixo e entulho do estádio – 20 caminhões, segundo a nota da assessoria de imprensa do clube. No retorno do Vasco para sua casa, o tradicional foguetório, marca da última administração Eurico Miranda, por enquanto não vai acontecer. O Vasco se adequa a normas estabelecidas em termo de ajustamento de conduta assinado pela gestão Roberto Dinamite e quer voltar a receber clássicos em São Januário.

A luta para enfrentar Flamengo e Fluminense em sua casa já começou – o Botafogo está na Série B. O clube desalojou todas torcidas organizadas das salas no estádio para atender o TAC do Ministério Público e pretende rever a capacidade autorizada para o estádio. Hoje, o total de público permitido é de menos de 20 mil. 

– O Vasco quer mandar todos seus jogos em São Januário. É uma decisão do presidente. Nós temos estádios e estamos nos preparando para isso (mandar clássicos) também – diz o vice-presidente de patrimônio José Joaquim Cardoso Lima.

A diretoria ainda estuda de que maneira pode aumentar a capacidade de público. O clube abriu dois acessos a mais para o estádio – um deles para sócios, onde antes havia a área VIP do estádio – aumentou o número de catracas e se adapta para pedir uma revisão de sua capacidade para receber partidas, de acordo com o previsto no Estatuto do Torcedor. Durante a semana, funcionários também fizeram instalações de saídas de áudio no teto das sociais e da arquibancada, além dos testes com o telão para a partida dessa noite.

Eurico diz que o Vasco mantém a posição do Carioca em relação a jogos no Maracanã e pretende rever a capacidade do estádio de São Januário para o Brasileiro.

– Não sei como as discussão com o Maracanã vão evoluir, mas o Vasco tem a mesma posição do Carioca no Brasileiro. Não jogo no estádio a não ser em condições igualitárias entre os clubes. Hoje, a capacidade do nosso estádio é de 19.900 pessoas, mas pretendo aumentar. Vamos fazer o que for necessário, pedir uma revisão da metragem, ajustar alguma coisa. Vamos ver ainda – disse o presidente do Vasco.

A revisão deve ser feita pelo Corpo de Bombeiros, que emitiu laudos recentemente liberando São Januário para o estadual. O coronel do Grupamento Especial de Patrulhamento em Estádios (Gepe), João Fiorentini, lembrou que o estádio do Vasco está liberado para receber clássicos há mais de um ano. Contanto que seja na proporção de 90% de público para o mandante, 10% para o visitante, como usual nos confrontos do Brasileiro.

Novas saídas de áudio foram instaladas na Colina

Globo Esporte

Comente

Veja também
Meninas do Vasco comemorando gol
Feminino do Vasco passa por reformulação e anuncia saídas de 6 atletas

Com 6 saídas, o elenco do futebol feminino do Vasco da Gama passa por reformulação para a próxima temporada.

Léo Jardim se destaca na defesa do Vasco
 Léo Jardim chega a 106 jogos em 2 anos e se destaca no gol do Vasco

Aos 29 anos, Léo Jardim vira um dos principais jogadores do Vasco e Clube busca a renovação com o goleiro.

Coutinho em lance de gol contra o Atlético-MG
Vai comprar Coutinho? Pedrinho rompe silêncio sobre o assunto

Pedrinho admitiu que tem a intenção de estender o empréstimo de Coutinhp e revela condição para comprar o meia.

Renato Gaúcho comandando treino do Vasco em 2008
Renato Gaúcho tem trabalho mais longo do Vasco no século

Alvo do Vasco da Gama, o técnico Renato Gaúcho teve duas passagens pelo Clube e já treinou Coutinho e Alex Teixeira.

Pedrinho, presidente do Vasco
Pedrinho fala sobre busca por novo técnico e revela futuro de Payet e Coutinho

Pedrinho afirmou que não tem nada definido sobre a venda da SAF e garantiu o Vasco autossustentável até março de 2025.