Ricardo Gomes e a dura missão no Vasco

O Ricardo Gomes assume o Vasco no pior momento da história cruzmaltina.

Bruno Lousada – O Estado de S.Paulo

O técnico naturalizado português Carlos Queiroz disse “não” ao Vasco, mas Ricardo Gomes preferiu aceitar o desafio de reerguer uma equipe abatida pelo pior início de Campeonato Carioca de toda a história do clube – não somou ponto em quatro rodadas. Num time em crise, com os nervos à flor da pele e sem confiança, a chegada de um treinador com temperamento mais sereno foi a solução encontrada para transmitir tranquilidade ao grupo e tentar reconduzi-lo às vitórias.

Motivado com a presença do novo comandante, apresentado ontem em São Januário, o Vasco recebe hoje, às 19h30, o Volta Redonda, pela 5.ª rodada da Taça Guanabara, em jogo cercado de tensão. Se já não tem mais chance de classificação para a semifinal do 1.º turno do Carioca, o clube cruzmaltino tem a obrigação moral de se afastar da zona de rebaixamento para a 2.ª Divisão.

“É um dos grandes desafios por causa do momento do Vasco. Em um clube menor, o risco é menor. Mas é com o peso do Vasco que vamos fazer um bom time. Com respaldo, a tendência é dar certo”, declarou Ricardo Gomes, sem clube desde o ano passado, quando deixou o São Paulo após eliminação nas semifinais da Taça Libertadores.

Ex-zagueiro de Fluminense, Benfica, Paris Saint Germain e da seleção brasileira, Ricardo Gomes disse, em tom de brincadeira, para o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, que marcá-lo na época de jogador era mais difícil do que tirar o clube dessa incômoda situação. “Estou feliz com o convite. O trabalho será de muita qualidade porque o Vasco não conheceu nada diferente em sua história. Vamos trabalhar para resgatar a imagem do clube”, afirmou o treinador, que será mero espectador da partida de hoje – preferiu não se sentar no banco de reservas. A equipe vai ser comandada pelo interino Gaúcho.

Aos 46 anos, Ricardo Gomes tem vários desafios pela frente, como arrumar um time limitado tecnicamente e encontrar paz para trabalhar num ano eleitoral que promete ser agitado e turbulento. Uma medida ele quer tomar: os medalhões Felipe e Carlos Alberto, que estão afastados, devem ser reintegrados.

Em seu blog, Carlos Alberto agradeceu o carinho que vem recebendo da torcida e ressaltou que “na alegria ou na tristeza, o sentimento não pode parar nunca!” – frase que marcou o retorno do time para a Primeira Divisão do Brasileirão, em 2009.

Fonte: estadao

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