Pedro Raul e Cano têm a missão de resgatar tradição histórica de artilheiros no clássico

Os atacantes Pedro Raul e Germán Cano são as grandes apostas de Vasco da Gama e Fluminense para o clássico deste domingo.

Pedro Raul e Germán Cano
Cano e Pedro Raul são os grandes nomes de Fluminense e Vasco (Arte: Vítor Araújo / Lance!)

O apelido da rivalidade entre Fluminense e Vasco é “Clássico dos Gigantes”, mas também poderia ser chamada de “Clássico dos Artilheiros”. Afinal, poucos confrontos podem se orgulhar de ter tantos atacantes históricos duelando entre si — Queixada e Orlando Pingo de Ouro nos anos 1940, Roberto Dinamite e Assis na década de 1970, Romário e Magno Alves na virada do século… Tradição digna, mas que foi se esvaindo ao longo dos anos.

Essa é a importância que Germán Cano e Pedro Raul terão ao entrar em campo hoje, às 18h (de Brasília). A missão deles não é apenas ajudar Fluminense ou Vasco a ficar com a vitória no duelo válido pela oitava rodada do Campeonato Carioca. Mas resgatar a tradição histórica de um clássico que sempre foi marcado pelos seus grandes artilheiros.

Quando falamos sobre a tradição se esvair, é preciso contextualizar. A segunda passagem de Romário pelo Vasco, que deixou o clube em 2006, marcou a última imagem de um grande goleador vestindo o uniforme cruz-maltino. Desde então, nomes como Leandro Amaral, Alecsandro e até o próprio Germán Cano cumpriram esse papel, mas sem o mesmo brilho. Não tiveram a chance de se aproximar do hall de ídolos.

Já o Fluminense teve um grandioso artilheiro: Fred, que se tornou o segundo maior goleador da história do clube e o maior ídolo da história recente tricolor. Mas o eterno camisa 9 nunca teve um concorrente à sua altura quando enfrentava o Vasco.

Ou seja, o clássico nunca mais teve uma correlação entre grandes artilheiros.

Claro, Pedro Raul ainda precisa comer muito feijão com arroz para ser Romário, assim como Germán Cano está longe de ter o tamanho de Fred no Fluminense. Mas eles trazem a esperança de poderem pavimentar este caminho. Afinal, o argentino foi o artilheiro do Brasileiro passado, Pedro Raul foi o vice. Há 23 anos que o “Clássico dos Gigantes” não tinha dois dos principais goleadores do país se enfrentando de forma simultânea e com tanta esperança de fazerem cruz-maltinos e tricolores lutarem por títulos.

A Copa João Havelange de 2000 marcou esse último grande duelo. Romário e Magno Alves disputaram a artilharia e terminaram no topo, com 20 gols cada — Dill, do Goiás, foi o terceiro jogador entre os goleadores máximos. O Vasco terminou campeão.

Outro confronto histórico do clássico aconteceu na decisão do Campeonato Brasileiro de 1984. Além de o Fluminense ser campeão em cima de um rival como o Vasco, os tricolores também viram o maior goleador da história da Colina, Roberto Dinamite, ser superado. O autor do gol do título foi Romerito, mas a campanha tricolor foi banhada pelos gols de seu “Casal 20”: Assis e Washington.

Trazendo para os dias atuais, a ligação entre Germán Cano e Pedro Raul também se mistura entre os rivais. O hoje camisa 9 cruz-maltino foi oferecido ao tricolor no início da temporada, já que buscava um centroavante reserva. Mas os valores assustaram. Nem tanto o valor pedido pelo Kashiwa Reysol, do Japão, mas pelo agente na questão do salário. Pedro Raul teria a maior remuneração do elenco se o clube topasse pagar a pedido. Isso para um jogador que inicialmente viria para ser reserva. Obviamente, as conversas não avançaram.

Enquanto isso, Germán Cano deixou o Vasco de maneira conturbada apenas entre os torcedores. Internamente, a saída foi considerada pela porta de frente. O argentino foi maleável no tratamento da dívida de R$ 3,5 milhões que o cruz-maltino tinha com ele referente ao pagamento de salários e direitos de imagem.

Cano tinha o maior vencimento do elenco, cerca de R$ 500 mil. O Vasco considerou o valor impossível de ser pago depois de o time não voltar à Série A. Com isso, abriu caminho para ele ir para o tricolor.

Fonte: Extra

2 comentários
  • Responder

    Pedro Raul tu e craque só tem uma coisa tu fica muito parado próximo a grande área facilitando assim a marcação em ti eu acho que tu tem qui se.movimentsr mais e.aperecer de surpresa pra surpreender.o adversário tu concorda ou discorda tu tem que vir buscar jogo tem que fazer igual.o cano ele finge que está morto e aparece como quem não quer nada.e assim que ele faz os gous.

  • Responder

    Esses atletas do pó de arroz são uns mágicas estão si fazendo i o árbitro está indo na deles prejudicando o vasco 777 toma cuidado qui a dupla Fla flu estão mordidos porque o vasco vai tomar conta do maraca 777 vai na Fifa e já da um jeito nisso

Comente

Veja também
Vegetti em jogo contra o Cuiabá
Vegetti é oferecido ao Fluminense, Bittencourt veta possibilidade e alerta Pedrinho

Empresário de Vegetti teria oferecido o atacante do Vasco da Gama ao Fluminense, mas presidente do Tricolor alerta Pedrinho.

Rayan, atacante do Vasco
Fiorentina fará proposta ao Vasco por Rayan

Na mira do futebol europeu há alguns meses, Rayan, do Vasco da Gama, deve receber proposta da Fiorentina em breve.

Luizão, zagueiro do West Ham
Vasco tem interesse em Luizão, ex-zagueiro do São Paulo

De olho no mercado, o Vasco da Gama demonstrou interesse na contratação Luizão, do West Ham, mas lida com forte concorrência.

Vegetti em jogo contra o Fluminense
Vegetti analisa temporada pelo Vasco, revela gol especial e manda recado à torcida

Destaque do Vasco da Gama nas últimas temporadas, Vegetti faz balanço de 2024 e deixa recado para a torcida.

Josh Wander, sócio-fundador da 777 Partners
777 Partners é removida da administração do Genoa

Após Assembleia Geral de Acionistas no Genoa, da Itália, a 777 Partners é removida da administração do clube italiano.