Parcela da venda de Coutinho não pagará a folha salarial do Vasco
O Vasco receberá cerca de R$ 4 milhões na 1ª parcela da venda de Coutinho, mas não é suficiente para pagar a folha salarial.
Espontâneo que só, Riascos trouxe à tona a insatisfação dos jogadores do Vasco com o atraso no pagamento dos salários. Nem mesmo a salvação vislumbrada pelo clube será capaz de sanar o problema. Com a folha salarial do futebol entre R$ 5 milhões e R$ 5,5 milhões por mês, o dinheiro referente à transferência de Philippe Coutinho para o Barcelona, cerca de R$ 4 milhões na primeira de três parcelas, será apenas um paliativo.
Se for usado somente com os jogadores, não será suficiente para quitar uma folha e ainda por cima não chegará aos outros funcionários do clube. O Vasco deve dezembro, 13º e fevereiro. A curto prazo, não tem outras previsões de receita além do dinheiro originário do mecanismo de solidariedade da Fifa.
Problemas no pagamento das premiações da Libertadores já mexeram na relação do grupo com a diretoria, encabeçada pelo vice-presidente de futebol, Fred Lopes. O Vasco acertou com o elenco que pagaria o bicho referente à ida para a fase de grupos da Libertadores assim que recebesse o bônus da Conmebol, mas quando fez o pagamento, foi um valor menor do que o previsto anteriormente.
Ficou acertado com os jogadores que parte do dinheiro proveniente da renda dos jogos em São Januário na Libertadores também será usado como prêmio em caso de vitória. Na partida contra a Universidad de Chile, pela Libertadores, a renda foi de R$ 1.125.438,37, mas os jogadores ficaram de mãos abanando com a derrota.
Na partida contra o Botafogo, Riascos, mesmo sendo um dos melhores do Vasco em campo, se recusou a comemorar seu gol na derrota por 3 a 2, insatisfeito com as promessas de pagamento não cumpridas. Contratado nos últimos dias da gestão Eurico Miranda, recebe cerca de R$ 200 mil.
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