Números mostram que Vasco é o único Clube que não aumentou sua dívida durante a pandemia

Valor da dívida do Vasco da Gama se manteve inalterado entre o período que compreende os meses de dezembro de 2019 a junho de 2020.

Torcida do Vasco em São Januário
Torcida do Vasco em São Januário (Foto: Marcelo Theobald)

Um levantamento feito pelo GE, com base em balancetes divulgados pelos próprias equipes, revelou que o Vasco da Gama é o único Clube que não aumentou o valor da sua dívida durante o período de pandemia do coronavírus. Em dezembro de 2019, o Cruzmaltino tinha um débito de R$ 645 milhões, esse valor se manteve inalterado pelo menos até até junho de 2020.

Segundo os dados, no primeiro semestre de 2020, clubes de futebol brasileiros aumentaram seus endividamentos em pelo menos R$ 800 milhões. Todos muito prejudicados pela suspensão de competições e pela interrupção de receitas neste período.

Como não existe obrigatoriedade por meio de legislação, nem todos os dirigentes publicam os documentos. Apenas os mais transparentes e organizados.

Veja o endividamento dos clubes que publicaram seus balanços

O São Paulo não publica balancetes, mas a reportagem do GE obteve cópia de relatório da diretoria com números e explicações sobre as finanças.

Os demais clubes do Campeonato Brasileiro não divulgaram os balanços em seus sites. Palmeiras e Fluminense tinham esse hábito até pouco tempo atrás, mas não o fazem mais. Os demais nunca publicaram os dados.

O Cruzeiro tem a maior dívida entre os dez clubes analisados, com R$ 983 milhões até a data de fechamento do balancete em 31 de maio*. Esta é a primeira vez na história que a associação publica a visão parcial de suas contas. O balancete de 30 de junho ainda não está pronto.

Em todos os outros casos, o levantamento compreende os seis meses entre janeiro e junho. O critério para o cálculo do endividamento é o mesmo adotado pelo GE na série sobre as finanças dos clubes, publicada anualmente com base nos balanços, todas as dívidas, menos o caixa.

A maior variação neste período pertence ao Corinthians, com o acréscimo de R$ 237 milhões em novas dívidas em apenas seis meses. É o caso mais grave neste semestre prejudicado pela pandemia. O Cruzeiro teve o segundo maior aumento, e o Flamengo teve o terceiro.

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