Lesões podem fazer o Vasco repetir marca negativa no Brasileiro

Contra a Chapecoense, o Vasco da Gama pode ter novamente oito desfalques e pode repetir número negativo no Brasileiro.

Muito do sufoco que o Vasco passa na tabela do Brasileiro passa pela sequência interminável de lesões de seus jogadores. No empate com o Atlético-MG, foram nada menos que oito desfalques por motivos médicos, seu maior número em uma rodada. Thiago Galhardo é a mais nova dor de cabeça, e domingo, contra a Chapecoense, o time pode repetir a marca negativa.

O meia desembarcou ontem no Aeroporto Tom Jobim com o joelho esquerdo inchado e disse que não terá condição de atuar em São Januário. Na parte da tarde, ele passou por exames e será reavaliado amanhã. Precisaria de uma recuperação em tempo recorde para ficar à disposição de Valdir Bigode, interino mais uma vez no fim de semana.

Seis desfalques já estão certos: Breno, Werley, Leandro Castán, Hennríquez, Ramon e Rildo. Giovanni Augusto, poupado da partida em Belo Horizonte por causa de dores, permanecerá fora do time caso o problema persista.

Os problemas recorrentes de lesão, somados à transformação do elenco na janela do meio do ano, dificultam o entrosamento e a vida da comissão técnica. O Vasco utilizou 37 jogadores no Campeonato Brasileiro. Tantas mudanças são comuns em equipes que estão na parte de baixo da tabela. Tanto é que somente Paraná e Vitória, ambos na zona de rebaixamento, tiveram tanta rotatividade no elenco – 39 e 42 atletas diferentes, respectivamente.

O problema não deixa de ter uma certa dose de ironia quando se pensa que o presidente do clube é ortopedista e já foi do departamento médico do Vasco. Alexandre Campello defende o trabalho citando o número de lesões traumáticas, o que não seria possível prevenir.

– É natural que todas as equipes tenham muitas lesões este ano, o calendário foi comprimido por causa da Copa do Mundo – frisou.

Valentim somente na próxima semana

A demora para Alberto Valentim resolver sua vida no Pyramids, do Egito, atrasa o planejamento do Vasco de contar com os serviços do treinador. Ele seguirá no país no mínimo até amanhã para tentar acertar a forma como receberá os valores referentes à rescisão de contrato.

A demora acontece porque é semana de feriado no país africano e só amanhã Valentim poderá conversar com os dirigentes. Enquanto isso, o clube de São Januário terá de esperar. O presidente Alexandre Campello despista ao falar do treinador.

– Quem está tratando disso é o Alexandre Faria. Temos dois nomes e queremos em breve ter uma definição – afirmou.

Valdir Bigode então terá mais uma chance para conseguir uma vitória nesta passagem como interino. Ontem, o Vasco solicitou junto à CBF a transferência da partida contra o Santos, no próximo dia 1º, para o Maracanã.

Extra Online

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