Justiça suspende ordem de pagamento da Caixa ao Vasco
A Justiça suspendeu a ordem de pagamento da Caixa ao Vasco no valor de R$ 5 milhões, referentes ao patrocínio ao Clube.
A Justiça suspendeu a ordem para a Caixa liberar os R$ 5 milhões referentes ao patrocínio do Vasco que estão retidos. Em decisão liminar de segundo grau, o recurso do banco foi acatado. A ação do Sindicato dos Empregados em Clubes, Federações e Confederações Esportivas e Atletas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro (Sindeclubes) visava usar a verba para pagar parte dos salários de funcionários que estão atrasados em São Januário.
Pois a decisão foi tornada pública no mesmo dia em que uma nova paralisação foi feita no clube. Na tarde desta quarta-feira, trabalhadores do colégio Vasco da Gama, da área patrimonial e da limpeza cruzaram os braços em protesto à falta de pagamento. Após a direção se comprometer a quitar um mês da remuneração nesta quinta, eles decidiram que se apresentarão ao serviço. Esta informação, inicialmente, foi publicada pelo UOL e, posteriormente, confirmada pelo GloboEsporte.com.
Foi a segunda vez que houve paralisação em São Januário. No último dia 12, funcionários fizeram manifestação, conforme mostrado pelo GloboEsporte.com. Na ocasião, Anderson Santos, diretor financeiro, se reuniu com o grupo e informou não haver prazo para regularizar a situação.
A promessa de pagamento, portanto, tem dinheiro originado em outra fonte. Não é a verba retida pela Caixa. Funcionários reclamam que, ao prometer pagar um mês, a direção ignora quem tirou férias no período.
Antes do recurso da Caixa, a Justiça do Trabalho havia determinado, por duas vezes, a liberação dos R$ 5 milhões, dinheiro referente ao patrocínio ao clube que terminou em 2017. A Caixa argumentou que o Vasco não tinha a Certidão Negativa de Débito (CND) e que, por isso, mantinha o valor retido. O banco entende que não tem a obrigação de fazer o pagamento, afinal, o clube de São Januário teria desrespeitado o contrato.
O Vasco, na administração de Alexandre Campello, convive com atraso salarial desde 2018. O atual débito é o seguinte:
Jogadores: dezembro, 13º e férias (CLT) e direitos de imagem.
Funcionários: novembro (quem ganha acima de R$ 1,8 mi), dezembro 13º e férias (CLT).
Globo Esporte