Justiça nega pedido de penhora da venda de Marrony
A Justiça do Rio de Janeiro acata pedido do Vasco da Gama e negou o pedido de penhora de parte da venda do atacante Marrony.
A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de penhora de parte da venda de Marrony feito por um credor do Vasco. Nesta segunda-feira, o juiz Rossidelio Lopes da Fonte, da 36ª Vara Cível, acatou o argumento do clube de São Januário e manteve suspenso o processo movido pela empresa Barreira de Oliveira Consultoria Jurídica Empresarial que cobra uma dívida de aproximadamente R$ 25 milhões.
Ao mesmo tempo, a direção vascaína espera o depósito do valor, a ser feito por um parceiro do Galo, para quitar os salários em atraso. O time carioca receberá R$ 16,4 milhões, quantia que contempla o pagamento de um bônus.
O processo movido pelo escritório Barreira teve início em 2018. Na última sexta-feira, pediu a penhora de 20% da negociação de Marrony, notícia esta revelada inicialmente pelo site Esporte News Mundo e confirmada pelo GloboEsporte.com.
Na decisão desta segunda, o magistrado Rossidelio Lopes da Fonte acatou a argumentação vascaína. Os advogados do cruz-maltinos lembraram uma decisão do ministro Marco Buzzi, do Superior Tribunal de Justiça, de suspender o processo até que o questionamento sobre a competência da 36ª Vara Cível seja analisada pelo STJ.
Sem o risco desta penhora, o Vasco aguarda o depósito do valor acordado para amenizar a difícil situação financeira. Pagará, ao menos parte, de salários atrasados a jogadores e funcionários.
Globo Esporte