Jornalistas opinam sobre o que o Vasco precisa fazer para superar o Flamengo

Os jornalistas disseram o caminho que o Vasco da Gama precisa seguir para conseguir a reviravolta na semifinal do Carioca.

Paulo Vinícius Coelho, PVC
Paulo Vinícius Coelho, o PVC (Foto: Reprodução/SporTV)

No próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã, o Vasco vai a campo contra o Flamengo com o objetivo de desfazer a vantagem construída pelo rival no jogo de ida, quando venceu por 1 a 0. Será uma missão complicada principalmente porque o time precisa vencer por dois ou mais gols de diferença para chegar à decisão. Mas, afinal, o que os comandados de Zé Ricardo precisam fazer para virar o confronto?

O ge ouviu três comentaristas: Carlos Eduardo Lino, PVC e Marcelo Raed projetaram o jogo de volta da semifinal e analisaram as chances do Vasco, que na ida acabou sendo dominado no primeiro tempo e melhorou apenas no segundo, depois das mexidas do treinador – a principal delas foi a entrada de Figueiredo no lugar de Weverton.

– O segundo tempo do Vasco no jogo de ida contra o Flamengo deixou o torcedor otimista, sim. Zé Ricardo adiantou a defesa, pressionou o Flamengo na saída de bola, impediu que a bola chegasse no setor mais forte do Flamengo, que é o ataque – acredita Lino.

“Com essa estratégia e com a torcida empurrando, o Vasco pode surpreender, sim”, conclui ele.

Na última quarta, Zé Ricardo surpreendeu escalando o lateral-direito Weverton como um ponto, segundo ele, para tentar aproveitar o espaço nas costas de Filipe Luís. No entanto, a estratégia não funcionou. O primeiro chute do Vasco na partida aconteceu aos dois minutos do segundo tempo, por exemplo. E a primeira finalização na direção do gol, aos 11.

Na opinião de PVC, a equipe precisa ser impecável principalmente na marcação e na precisão dos passes.

– O Vasco tem que marcar muito forte, mas tem que tentar ter um pouco mais a posse de bola. Não adianta só ficar atrás. Tem que tentar trabalhar com bola no pé. Dificilmente vão empatar na posse de bola, mas tem que ser muito preciso nos passes. Para isso, alguns passes curtos serão necessários, e velocidade para contra-atacar. Vai ser muito difícil virar – decreta ele.

E a escalação?

Ao que tudo indica, Zé Ricardo provavelmente não vai repetir o time com Weverton no meio de campo. O técnico não poderá contar com os lesionados Getúlio e Ulisses, e ainda não se sabe se o volante Matheus Barbosa, poupado do primeiro jogo por conta de dores na panturrilha, será relacionado. Não há qualquer outro desfalque.

– Uma solução seria tentar jogar sem um atacante referência, para centralizar os extremos e buscar o jogo direto nas costas dos zagueiros do Flamengo com jogadores de velocidade por dentro – explica o comentarista Marcelo Raed.

– Essa alternativa funcionaria por pouco tempo, já que o elenco do Vasco não tem tantas opções de jogadores de velocidade – e do outro lado há um treinador com leitura de jogo que poderia facilmente reajustar o posicionamento do time – complementa.

Com boa atuação no segundo tempo, Figueiredo tem chances de começar já como titular na próxima partida. Yuri Lara, que entrou no lugar no lugar de Juninho, certamente também ganhou pontos com o treinador. Raed acredita que o mais importante é que os jogadores entrem em campo fortalecidos no lado psicológico.

– O lado mental é fundamental. Clássicos são partidas diferentes por toda a aura de disputa que ultrapassa os limites técnico e tático. O que vimos até aqui foi o Vasco preocupado em não dar espaço para o Flamengo, com os extremos fechando uma linha defensiva com 6 jogadores. O Zé Ricardo não expõe o time, claramente já planejando a disputa da Série B, com a linha de defesa muito próxima ao seu próprio gol. E para tirar o time da zona defensiva contra um time que sabe se impor no campo de ataque é muito difícil – concluiu ele.

Fonte: Globo Esporte

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4 comentários
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    Acredito que o Nenê, mais recuado, ainda consegue reter bem a bola, e passar com qualidade, DESDE QUE, jogue bem seu futebol. Mas a bola tem de chegar bem no Raniel, que é rápido e bom finalizador.Tenho certeza que o Zé Ricardo é muito mais capacitado (e remunerado para isso) que qualquer torcedor, e certamente está refletindo sobre o jogo, com muito mais propriedade.

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    Pressionar a saída de bola eles com marcação forte, e provocar o erro deles. Quando com a posse, passes curtos, evitando lançamentos longos, e na maioria, improdutivos. De pé em pé, transicionar defesa-meio-ataque.NAO ERRAR as poucas chances criadas em clássicos. Quando na defesa, marcar cerrado, sem dar espaço pra chegar a área, e sem permitir finalizar fora da área. E por fim, JOGAR COMO GRANDE QUE É. Torcida apoiando do início ao último minuto. PRA CIMA DESSA MULAMBA DA, VASCAO!!!

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    Marcação forte, chutes ao gol, acabar com esse joguinho lá atrás e o goleiro meter bola para os atacantes. Não tem mistério, simples assim.

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    O Vasco não fez o Flamengo recuar o Flamengo que jogar recuado para chamar o Vasco para sair no quarto da tarde é diferente

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