Eduardo Freeland segue como favorito para o cargo de diretor executivo do Vasco

O nome de Eduardo Freeland, do Botafogo, vem ganhando força a cada dia em São Januário para o cargo de diretor executivo do Vasco da Gama.

Eduardo Freeland, cogitado no Vasco
Eduardo Freeland, cogitado no Vasco (Foto: Reprodução)

O futebol do Vasco está à deriva. Há dez dias sem comando, o departamento segue em compasso de espera enquanto aguarda definições para a próxima temporada. A cúpula vascaína está se movimentando, a busca por dirigentes é liderada pelo presidente Jorge Salgado e a expectativa é que anúncios ocorram nas duas próximas semanas. Enquanto isso, no entanto, a maior parte do planejamento para 2022 caminha a passos lentos.

Cano fica? Castan, com contrato até 2022, ainda tem clima para continuar? Quem será o novo treinador? E os reforços? Essas são questões que só serão respondidas a partir da chegada de um novo diretor executivo para o lugar de Alexandre Pássaro, que deixou o cargo em 11 de novembro, juntamente com o técnico Fernando Diniz.

O Vasco trabalha com alternativas, mas aos poucos os nomes se afunilam. Eduardo Freeland ganhou força pelo trabalho de reconstrução que promoveu no futebol do Botafogo e está na mesa de Salgado. É, aliás, o favorito da direção vascaína no momento.

Entre apoiadores de Jorge Salgado o nome de Alexandre Mattos, ex-Cruzeiro, Palmeiras e Atlético-MG, agrada pelo peso que daria ao departamento. Em recente reunião da Mais Vasco, grupo político do presidente, conselheiros indicaram o dirigente, atualmente sem clube. Dentro da diretoria, no entanto, o nome de Mattos não ganha eco e há quem garanta que ele não seja uma opção. Ricardo Rocha (Cruzeiro) e Jorge Macedo (Ceará) também foram especulados, mas em ambos os casos as partes envolvidas negaram qualquer tipo de contato.

A reformulação do Vasco não se limita à busca por um diretor. O clube não quer repetir a receita da atual temporada, quando Alexandre Pássaro centralizou todas decisões do futebol. A ideia é trazer um coordenador técnico, que deve ser um ex-jogador.

A possibilidade da chegada de um vice-presidente de futebol, como era planejado no organograma apresentado por Jorge Salgado durante a campanha à presidência do Vasco, também é avaliada. No entanto, sem nomes de consenso interno, não há tanta pressa como existe em relação às contratações de um diretor e de um coordenador.

Por estratégia, a direção do Vasco optou pelo silêncio. As lideranças do clube só planejam se pronunciar, em coletiva de imprensa, após o fim da Série B, para apresentar os novos comandantes do futebol vascaíno. Como existe a possibilidade de os contratados estarem trabalhando na Série A, é provável que a espera demore ainda mais.

Avesso a entrevistas, Jorge Salgado apareceu publicamente apenas uma vez, após o clube falhar no acesso e as saídas de Alexandre Pássaro e Fernando Diniz, em breve pronunciamento, em vídeo gravado, de pouco mais de dois minutos. Na ocasião, ele se desculpou pela temporada desastrosa e falou em “profunda reformulação”.

Sem ouvir do clube sobre o planejamento para 2022 e com o futebol à deriva, o torcedor vascaíno ainda desconhece quais serão os rumos do futebol do Vasco, que vive uma das maiores crises de sua história. Na sexta, no empate por 2 a 2 com o Remo, em São Januário, os pouco mais de mil torcedores presentes vaiaram e protestaram durante os 90 minutos.

Os xingamentos começaram ainda no aquecimento, antes do apito inicial. Os jogadores foram os principais alvos, especialmente o capitão Leandro Castan, cada vez com menos clima para seguir em São Januário, apesar de ter contrato até dezembro de 2022. O sistema de som foi ligado por alguns instantes para tentar abafar as críticas no estádio. Houve confusão nas sociais.

Enquanto isso, o que restou do futebol do Vasco vive dias de melancolia. Sem chances matemáticas de acesso há duas rodadas, o elenco inicia nesta segunda a última semana de trabalho antes do fim de sua participação na Série B, no próximo domingo, contra o Londrina, no Paraná.

O clima é de fim de festa e indefinições. Desde a saída de Alexandre Pássaro, o supervisor Fabiano Lunz vem tocando o dia a dia do futebol. O outro supervisor, Rodrigo Ramos, que chegou ao clube pelas mãos de Alexandre Pássaro, também saiu.

Paralelamente à busca por um novo diretor, Jorge Salgado tem participado do dia a dia do futebol. O presidente tem ido com mais frequência ao CT, concentrações e viajou para Goiânia para acompanhar a partida contra o Vila Nova. O dirigente também tem estado em contato com o departamento de análise de desempenho para fechar o balanço da temporada e iniciar avaliações do elenco para 2022, antes da chegada de um novo comandante para a pasta.

Entre os jogadores, muitos ficarão sem contrato no fim do ano, e a maioria não deve permanecer. Entre eles estão Andrey, Léo Jabá, Walber e Zeca, que ganharam férias antecipadas e devem puxar a barca vascaína.

Além deles, Morato, Vanderlei, Ernando, Romulo, Michel, Daniel Amorim, Marquinhos Gabriel e Cano encerram seus vínculos nesta temporada. Apenas os três últimos têm chances de ficar. Tudo, no entanto, dependerá do novo comando do futebol e da nova comissão técnica. Algo que a torcida ainda terá de esperar.

Fonte: Globo Esporte

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2 comentários
  • Chega de executivo sem experiência. Esse tal aí que comandou o bostafogo só trouxe refúgios .deram sorte que emplacaram umas vitórias seguidas e por isso conseguiram o acesso . quero ver eles na série A com esse timinho aí do Bostafogo.
    Contrata executivo que tem experiência e que possa fazer um bom trabalho. Chega de carniça .já basta o que já tem nesse elenco de merda .seus incompetentes.

  • Responder

    vou emitir minha visão com relação a reformulação do futebol no Vasco vai ser igual ou pior porque o clube e dirigido por amigos dos amigos,e uma verdadeira participação de opinião dos grupos políticos por isso nunca deu certo, trazer um executivo que fez um bom trabalho no rival botafogo quem garante que vai dá certo logo o Vasco um clube cheios de facções políticas,eu duvido que o Alexandre matos seja contrato porque a interferência de grupos contrário eu se fosse o presidente contratava é um executivo experiente com trabalho reconhecido mas não vão querer trazer uma aposta

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