Conselho Deliberativo aprova eleições diretas no Vasco
O Conselho Deliberativo do Vasco da Gama aprovou a realização de eleições diretas no Clube a partir da próxima eleição.
O Conselho Deliberativo do Vasco aprovou na madrugada desta quinta-feira a proposta de eleições diretas para presidente do clube. Desta forma, os sócios irão escolher a diretoria administrativa, sem necessidade de a votação da Assembleia Geral passar pelos conselheiros. O voto foi nominal e a decisão foi unânime entre os conselheiros presentes, na sede náutica da Lagoa.
A partir das eleições ainda sem data definida no final de 2020, o presidente da diretoria administrativa será escolhido da seguinte maneira:
- o mais votado entre sócios vence a eleição;
Permanecem dentro dos critérios eleitorais:
- para votar, é preciso ter um ano de associação;
- para ser votado, cinco anos de associação.
Por outro lado, o item mais amplo de reforma do estatuto, que estava na pauta, será rediscutido para ser votado até 31 de janeiro. Após muita conversa entre as principais lideranças políticas do Vasco, foi decidido que a análise da reforma do estatuto ficará suspensa para novas deliberações.
Para encaminhar à votação, o Luis Manoel Fernandes, membro do comitê da reforma do estatuto e ex-presidente do Conselho Deliberativo, lembrou que as eleições diretas eram parte da reforma mais ampla do estatuto. O que ainda será discutido para novamente ir a votação, dentro do Conselho:
– Aprovemos já como parte da reforma do estatuto, agora, a proposta de eleições diretas em 2020 como regra de transição que garanta os direitos de voto e de elegibilidade do estatuto atual. Ou seja, um ano para ter direito a voto e cinco anos para ser elegível. Que isso já seja aprovado agora. Portanto, já é matéria integrante do estatuto. Nas demais questões, inclusive as que envolvem garantias institucionais, que tem item específico, teremos até 31 de janeiro para completar a elaboração da proposta e trazer para esse Conselho Deliberativo a aprovação da reforma do estatuto. Então isso quer dizer o seguinte: votando a favor já estamos aprovando as eleições diretas em 2020 com essa regra de transição e não estamos aprovando o conjunto da reforma do estatuto, que foi a confusão que surgiu. O restante continuará tendo trabalho da comissão e temos um novo prazo para deliberar – explicou Luis Manoel.
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