Confira o que deu certo e errado no Vasco contra o Ceará

O Vasco da Gama repetiu os erros antigo, não conseguiu se impor contra o Ceará em São Januário e empatou em 1 a 1.

Após a demissão do técnico Jorginho, o interino Valdir Bigode fez na segunda-feira, contra o Ceará, em São Januário, seu primeiro jogo à frente do Vasco. A equipe não conseguiu se impor dentro de casa, repetiu carências, empatou em 1 a 1 e vê a zona de rebaixamento se aproximar com perigo.

Para este jogo contra o Ceará, durante a semana, com auxílio do coordenador Paulo Cesar Gusmão e de Marcos Valadares, técnico do sub-20, Valdir montou um esquema um pouco diferente. Tirou Andrey e lançou Wagner, passando do 4-2-3-1 para o 4-1-4-1. Apesar da maior quantidade de atletas ofensivos, isto não se traduziu em poder de fogo dentro de campo.

Faltou poder de penetração na defesa do Ceará. Sem Andrey, o time sentiu falta das finalizações de média e longa distâncias. Maxi López ficou bastante preso no meio dos zagueiros, e na grande maioria das vezes em que foi lançado não conseguiu dar sequência na jogada. Evidente falta de ritmo. A seu favor a assistência para o gol marcado por Wagner.

– Fiz duas mudanças. Na verdade, uma. Tirei o Andrey e coloquei um jogador mais experiente. Acho que o Thiago (Galhardo) fez uma grande partida. A segunda foi pela lesão do Breno. O Bruno (Silva) a origem dele é zagueiro. Não queria dois zagueiros canhotos (Ricardo e Castan). O Bruno também foi bem. O Maxi ainda não está na melhor forma, mas preferimos arriscar por causa da qualidade dele – analisou.

O gol marcado pelo Ceará foi em uma cobrança de bola parada, um antigo problema enfrentado pelo Vasco. Após cobrança de escanteio, Tiago Alves subiu sem ser incomodado e desviou de cabeça.

Problemas físicos voltam a atrapalhar os planos

Assim como vinha acontecendo com Jorginho, Valdir também foi forçado a fazer mudanças durante a partida por causa de problemas físicos. Ramon, com dores na coxa, foi substituído por Henrique no intervalo. Em uma queda no gramado, Leandro Castan deslocou o ombro direito, teve um trauma no quarto dedo da mão esquerda e também saiu.

Ambos serão avaliados nesta terça. Se não puderem encarar o Atlético-MG na quinta-feira, no Independência, vão dar mais uma dor de cabeça a Valdir. O duelo com o Galo pode ser sua despedida do cargo de técnico interino, e ele deseja que o time esteja em uma posição menos ameaçada na tabela de classificação.

– Estamos cientes da tabela. Conversamos muito. Uma vitória nos deixaria em uma situação boa, com dois jogos a menos. Nosso grupo é bom, só não estamos com a felicidade plena. Temos tido que fazer substituições não planejadas. Eles estão dando o máximo – finalizou Valdir.

Com duas partidas a menos, contra Santos e Atlético-PR, ambas fora de casa, o Vasco é o 15º colocado do Brasileiro com 20 pontos.

Globo Esporte

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