Carlos Germano relembra a Libertadores de 98 e fala em voltar ao Vasco

O ex-goleiro Carlos Germano sonha em voltar a trabalhar no Vasco da Gama, e fala sobre a conquista da Libertadores em 98.

“Eu nasci amando o Vasco demais”, a paródia de “Eu nasci há dez mil anos atrás” cantada pela torcida do Vasco nas arquibancadas de São Januário, relembra alguns dos principais feitos do clube em quase 120 anos de história. Desde a construção do estádio pelas mãos dos torcedores até a histórica virada sobre o Palmeiras em 2000.

Um dos homenageados é o segundo jogador que mais vezes atuou com a cruz de malta no peito. Com 632 jogos com a camisa do Vasco, Carlos Germano não esconde a emoção com o carinho recebido pelos vascaínos:

“Receber o carinho do torcedor do Vasco, é a maior alegria que eu tenho. Pelas conquistas, pelo tempo de casa” “O vascaíno não esquece. E claro que eu conheço a música” “Carlos Germano nossa eterna muralha” é uma coisa muito legal. Gratificante demais”.

Entre as divisões de base e o profissional, foram 15 anos como jogador na Colina Histórica. Um Campeonato Brasileiro, um Rio-São Paulo, uma Libertadores, além de quatro estaduais colocaram o goleiro na prateleira dos grandes ídolos do clube. Germano ainda retornou ao Vasco em 2008 como preparador de goleiros, onde ficou por mais seis anos e foi campeão da Copa do Brasil.

“É o clube que tenho o maior carinho do mundo. O período como treinador de goleiros foi muito bom. Tenho uma vontade muito grande de voltar ao Vasco. Ficaria muito feliz se recebesse um convite. Os profissionais que estão lá são muito bons. Gostaria de me tornar um coordenador dos goleiros, fazendo a ligação entre os profissionais e a base, assim como o Raul Plassmann faz no Cruzeiro”.

Em 1998, ano do centenário do clube, Carlos Germano comandou o time na maior conquista do Vasco. Como qualquer torcedor cruzmaltino, o goleiro guarda com carinho o gol marcado por Juninho Pernambucano sobre o River Plate.

“Depois da fase de grupos, cada jogo foi uma final. Grêmio, Cruzeiro, River Plate Mas o jogo no Monumental foi o grande momento da campanha. A equipe deles era muito forte, praticamente a seleção argentina. Inclusive no ano anterior nós perdemos de 5 a 0 para aquele mesmo time Nós fomos abençoados com a falta do Juninho”.

Carlos Germano

Em 2018, antes de chegar à fase de grupos, outro goleiro entrou em cena. Martin Silva defendeu três pênaltis contra o Jorge Wilstemann e garantiu a vaga. Herói há 20 anos, Carlos Germano faz questão de exaltar a experiência do uruguaio e vê semelhanças entre ele e o atual goleiro do clube.

“O Martin é nosso maior ídolo hoje. Nos últimos tempos, eu não vejo outro. E é um goleiro experiente, que já disputou Libertadores, Copa do Mundo… Vejo semelhanças entre eu e ele. Um cara muito concentrado, que trabalha muito. É um exemplo a ser seguido”.

Nesta terça-feira (13 de março), com transmissão do FOX Sports, o Vasco estreia na fase de grupos contra o Universidad de Chile. Nas arquibancadas, a certeza da presença de um torcedor que conhece muito de Libertadores e aposta nos pratas da casa para vencer os chilenos.

“Estarei em São Januário! Acompanhei os dois primeiros jogos, e quero estar lá mais uma vez. É um jogo difícil, mas eu aposto em 2 a 0. Gols de Paulinho e Evander” – completou Carlos Germano.

Fox Sports

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