Atuação do Vasco mostra que não existe abismo entre rivais
Diante de um adversário que joga junto há muito mais tempo, Vasco da Gama conseguiu ser melhor durante a maior parte do jogo.
Jogos de futebol podem ser ganhos de muitas maneiras, e é fato que tantas vezes o domínio de meio-campo pode ser um passo importante. Mas poucas coisas resolvem mais problemas do que ter jogadores decisivos, capazes de fazer diferença, nas duas extremidades do campo, bem perto das duas traves. Fábio e Cano, este último com um chute digno de qualquer antologia dos maiores gols já marcados no Maracanã, determinaram o destino de um clássico que deixa sensações curiosas.
A celebração dos tricolores pela vitória é natural, mas a alegria do domingo, em algum momento, dará lugar ao mesmo ar de suspense que marca este início de temporada: é cedo para decretar o que será o Fluminense de 2023, mas é fato que o time ainda não reencontrou o nível de jogo de 2022.
O incômodo vascaíno com a derrota, em especial num momento do Carioca em que o time precisa de pontos, também é compreensível. Mas os 2 a 0 sofridos no Maracanã não refletem o jogo. O Vasco de Maurício Barbieri se adaptou a seus desfalques e às características do adversário e, mesmo sem ser espetacular, foi melhor na maior parte do duelo.
Cano já encaminhara a vitória do Fluminense com uma finalização típica de seu repertório: posicionamento às costas da marcação, na segunda trave, e o chute em um toque só com o pé direito. O que faria nos acréscimos, no entanto, não foi apenas um gol. De novo, deu só um toque na bola. Mas, desta vez, precisou se deslocar até ela para interceptar um passe ruim na saída de bola do Vasco. Sem contar o fato de que estava a uns 50 metros do gol e que ousou arriscar o chute, que encobriu Léo Jardim, com o “pé ruim”, o esquerdo. Por breves instantes, o Maracanã prendeu a respiração enquanto a bola fazia uma trajetória precisa até o gol. Um chute que não será esquecido.
Quanto ao jogo, sem Jair e Figueiredo, Barbieri optou por fortalecer o meio com Galarza ao lado dos jovens Rodrigo e Barros. A ideia não era competir pela posse com o Fluminense, mas o trio de meias se movia no setor da bola, tentando duelar contra um Fluminense que acumula jogadores no setor por onde ataca. O Vasco impedia que o tricolor infiltrasse e, na retomada, obteve os melhores ataques do jogo em lances rápidos. Quase sempre buscava inversões de jogo para explorar o lado menos povoado da defesa do Fluminense.
No segundo tempo, antes de sofrer o gol, o Vasco ainda viu Pedro Raul quase marcar de cabeça, antes de Barbieri lançar Eguinaldo. A ideia parecia ser trocar um centroavante de referência por um homem veloz. Mas o gol sofrido logo em seguida foi um tanto cruel. Ao menos, o Vasco sai do Maracanã com sinais de um time que, coletivamente, conseguiu competir. Individualmente, viu Alex Teixeira evoluir, Pec ter outra atuação muito boa e Pedro Raul, apesar de não ter marcado, ser participativo em finalizações ou no jogo de costas para o gol.
Já o Fluminense tinha dificuldade em fazer suas trocas de passes resultarem em infiltração. Encontrar homens que ataquem a profundidade não tem sido fácil num elenco que, no ano passado, perdeu dois atacantes com tais características. Ganso, capaz de fazer a bola circular, fez falta, mas a temporada atual ainda não viu a melhor versão do time de Diniz. Keno, que pode dar um toque de agressividade no ataque, ainda tenta entender a mecânica de jogo. E a opção pelo jovem Arthur não teve resultado.
O resultado é que muitos ataques do Fluminense terminam antes da finalização. Para um time que se organiza em torno da bola, o risco é sempre a transição defensiva: é natural que o lado oposto ao da jogada fique descoberto. Mas Fábio brilhou nas melhores chances do Vasco, enquanto Cano fez o serviço na outra área.
De todo modo, Diniz tem razão ao argumentar que o time melhorara no segundo tempo. A entrada de Lima ajudou a dar consistência e melhor circulação de bola. O Fluminense conseguiu, por passagens mais longas do clássico, fazer a partida se aproximar mais do que é sua identidade. Ainda assim, tinha dificuldade de se aproximar do gol de forma clara.
O Maracanã cheio viu 30 minutos de muita discussão, faltas e pouco jogo. E aliás, se os jogadores habitualmente não ajudam, as duas comissões técnicas também deram exemplo ruim. Quando o jogo finalmente engrenou, ninguém saiu de mãos totalmente vazias. O Vasco renovou esperanças para a temporada. O Fluminense saiu com os pontos.
Fonte: Globo Esporte
Respeito a opinião de todos que comentam.sobre o gigante só não concordo quando falam que o gigante vai ficar mais um ano na segundona será mesmo que essas opiniões são de torcedores do gigante. 777 só contratou craques e o qui eu estou vendo agora tá vindo o Lelê este quando entrar não sai pois é um goleador nato nasceu pra jogar futebol eh sei que o Barbiere está confessando a montar o time tá faltando nele mais experiência o qui ele não tem 777 deu um voto de confiança mais não vai muito longe não se comessar a fazer firula e inventar vai rodar e não demora já está balançando Barbiere tu só tem craque bota esse time pra jogar e só tu não inventsr
NAO EXISTE ABIMO, MAS UM TIME VIVE DE VITÓRIAS E NAO GANHAMOS DE UM TIME MEDIANO. MAIS UM ANO DE SOFRIMENTO
A derrota contra o Fluminense você pode dizer que o cano e o goleiro do Fluminense que fizeram a diferença o Vasco jogou não jogou mal não jogou muito bem eu acho que perdeu muito gol espelho do Raul aí errou duas cabeçadas pô ninguém errou uma bola de cara a cara com o goleiro o fluminense de outro jogo p**** foi duas bolas pô no final do jogo uma bola que o goleiro tá adiantado porque a defesa está jogando adiantada pô o cara tá certo ainda eu acho que os comentarista de futebol que eu não sei comentarista é esse nunca nem jogaram bola não sabe nem o que que é isso aí fala que o Fluminense tava jogando para caramba que o tal de Lima jogou para caramba nem mais jogou aquele Lima e laranja p**** tá de sacanagem