Empate contra o Atlético-MG deixa quatro lições ao Vasco

O Vasco foi a Belo Horizonte e voltou com um empate por 0 a 0 com o Atlético-MG. Pode ter sido o último jogo de Valdir Bigode no comando técnico, já que o clube deve anunciar o novo treinador nos próximos dias. Veja 4 lições que o cruz-maltino deve tirar da partida.

Maxi pode construir

Maxi López ainda está visivelmente acima do peso e completou mais um jogo sem marcar com a camisa do Vasco, mas o argentino mostrou porque veio do futebol europeu e como pode ajudar o cruz-maltino. O camisa 11 segurou praticamente todas as bolas nas quais recebeu sozinho no campo ofensivo, sempre ajudando o time a sair da defesa. Também foi o responsável por puxadas de contra-ataque, sendo fundamental para as descidas de Pikachu e Wagner e incomodando a defesa do Galo. No segundo tempo, quase fez um golaço de letra.

De igual para igual

O Vasco foi ao Independência e não se intimidou com o Atlético-MG. Fez um primeiro tempo tranquilo e no segundo demonstrou cansaço, mas pouco sofreu. Desceu com frequência em contra-ataques e quase abriu o placar.

Um time com outra cara

Valdir Bigode não foi bem na partida contra o Ceará e o time não funcionou. O treinador perdeu a chance de se efetivar no cargo e deve voltar à comissão técnica permanente, mas antes de se despedir mudou o time e pareceu a fim de mostrar que merece uma chance. Mesmo sem a vitória, fez o Vasco ser efetivo ofensivamente e passar poucas dificuldades defensivas durante a maior parte do jogo.

Solidez demorou meses

O Vasco havia conquistado uma solidez defensiva em 2018, mas ela ficou em fevereiro, no período da Pré-Libertadores, ainda sob o comando de Zé Ricardo. O time passou tranquilo por aquela fase e chegou a iludir alguns torcedores de que esse seria o ano para a equipe voltar à prateleira mais alta do futebol brasileiro, mas não foi assim. No jogo contra o Atlético-MG, o time mais uma vez foi sólido na defesa e surpreendeu, foi seguro e conquistou um bom resultado em Belo Horizonte.

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