Clássico entre Vasco e Fluminense será no Engenhão

Presidentes de Vasco e Fluminense não compareceram em reunião e a Ferj marcou a partida que acontece no dia 22 para o Engenhão.

Os presidentes de Fluminense e Vasco, Peter Siemsen e Eurico Miranda, não compareceram à reunião marcada para a tarde desta terça-feira, na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj). O encontro era uma tentativa de entendimento entre os dirigentes a respeito da ocupação da arquibancada do Maracanã no clássico entre as equipes, no próximo dia 22, pela sexta rodada do Campeonato Carioca. O Vasco sustenta ter o direito de colocar sua torcida à direita da tribuna de imprensa, local que sempre ocupou até a assinatura do contrato entre o Fluminense e o Consórcio Maracanã, empresa que ficou com a concessão para operar a arena após a reforma para a Copa do Mundo.

Com a ausência dos dirigentes dos dois clubes, a prerrogativa da decisão ficou para a Ferj, e a partida foi marcada para o Engenhão – o presidente da federação, Rubens Lopes, passou a tarde reunido com o diretor de competições, Marcelo Vianna, e o vice geral da entidade, Jose Luis Martinelli, até a definição do local do clássico. No Engenhão, os torcedores do Vasco ficarão nos setores Leste e Sul, e os do Fluminense, nos setores Norte e Oeste. Segundo o comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), João Fiorentini, que esteve na federação, a PM já havia garantido condições para o clássico ser realizado em qualquer um dos dois palcos.

Neste acordo com a concessionária do Maracanã, com duração de 35 anos, os tricolores garantiram o uso daquele setor para sua torcida, e assim se criou o impasse. Eurico Miranda já repetiu em diversas entrevistas que não abre mão de que a torcida do Vasco fique no seu lugar tradicional, direito conquistado no campo pelo fato de o clube ter sido o primeiro campeão carioca depois da construção do estádio.

Peter Siemsen, por outro lado, quer que o contrato seja respeitado, já que a utilização do local afeta sua operação no estádio, e também não abre mão do espaço. A Ferj, por sua vez, entende que o clássico no estadual não tem mando de campo, por isso deu garantias ao clube cruz-maltino.

Em meio às discussões sobre a questão dos ingressos, por ora resolvida com ajuda do secretário estadual da Casa Civil, Leonardo Espíndola, o governo foi consultado sobre os acordos com os clubes e a concessionária e se manifestou no sentido de respeitar os contratos existentes. Por email, no dia 30 de janeiro, a Casa Civil se posicionou, sobre os preços do estadual: “O Governo do Estado acompanha a questão e acredita que haverá um entendimento entre as partes envolvidas, respeitando os contratos celebrados.”

Globo Esporte

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