Vasco inicia obras para construção de campo anexo em São Januário
O Vasco iniciou nesta semana as obras para construir um campo anexo dentro de São Januário, capaz de receber treinos do time profissional.
A solução para a falta de um centro de treinamento será caseira. A diretoria do Vasco iniciou nesta semana as obras para construir um campo anexo dentro de São Januário, capaz de receber treinos do time profissional. A medida temporária visa a economia nos gastos com aluguel de outros espaços.
O campo de medidas reduzidas, 80m x 60m, ficará no espaço onde atualmente existem três campos futebol soçaite. Nesta terça-feira, apenas um ainda estava sendo utilizado por jogadores da base, enquanto os outros dois já começaram a ser desmontados para a obra.
O trabalho, segundo José Joaquim Cardoso Lima, vice-presidente de patrimônio do clube, levará três meses para ficar pronto. A grama sintética dos três campos será retirada. O terreno será planificado e preparado para o recebimento de grama natural, tipo esmeralda.
– Estamos preparando o terreno, vamos instalar a grama depois é só colocar o time para treinar. O Vasco não vai treinar apenas nesse campo. As atividades deverão ser intercaladas entre o campo anexo e o principal de São Januário, de acordo com as necessidades da equipe – afirmou o dirigente.
Quim, como o vice de patrimônio é conhecido, revelou ainda que os jogadores da base não ficarão sem campo soçaite para treinar. Segundo ele, um novo campo de grama sintética será construído dentro de São Januário, no espaço existente atrás do parque aquático do clube.
A solução do campo anexo para os profissionais é um paleativo encontrado pelo Vasco enquanto o sonho do centro de treinamento não sai do papel. O terreno em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio, segue sem ser utilizado. Com o clube em crise financeira e sem projeto de captação de recursos, não há perspectiva de novidades a curto prazo.
Para completar, por causa do atraso no pagamento de aluguéis, Pedrinho Vicençote, dono do centro de treinamento de Itaguaí, alega ter cerca de R$ 2 milhões a receber pelo uso do espaço para as categorias de base.
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